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Ações de bancos avançam com esperança de resultados mais positivos no 3º tri

Por volta das 15:20, bancos tinham alta de 2,7% a 4,6% na bolsa paulista.

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As ações de bancos estavam em alta na bolsa paulista na sessão desta terça-feira, em meio a esperanças sobre resultados positivos do terceiro trimestre, que serão divulgados na próxima semana, além do sentimento positivo sobre os preços.

Às 15:20, Bradesco PN disparava 4,6%, a 21,56 reais; Itaú Unibanco PN saltava 4,15%, a 24,33 reais; Banco do Brasil ON avançava 3,9%, a 31,78 e Santander Brasil subia 2,7%, a 31,77 reais.

Por volta do mesmo horário, o Ibovespa tinha alta de 1,95%.

Na visão dos analistas do Goldman Sachs a performance dos papéis de bancos na América Latina é, em alguns casos, muito pior do que o índice de referência de ações MSCI LatAm, que já cai mais de 30% em 2020.

Por aqui, enquanto o Ibovespa acumula perda de 13% no ano, Bradesco recua 33,7%, Itaú despenca 31,85%, BB cede 38% e Santander Brasil perde 32%.

“Rumo aos resultados do terceiro trimestre, nós achamos que o ‘momentum’ dos lucros deve melhorar, com os níveis de provisões começando a recuar dos patamares elevados da primeira metade do ano”, escreveu em relatório a equipe do Goldman Sachs.

“De fato, esperamos que a qualidade de crédito continue relativamente estável na maioria dos países, se não melhorar um pouco, com os bancos ainda se beneficiando de renegociações de crédito”, acrescentou.

O time liderado por Tito Labarta acredita no favoritismo do Bradesco no trimestre entre os brasileiros, tendo em vista que o resultado deve melhorar na base sequencial, e o valuation está relativamente atrativo.

Mantendo recomendação de ‘compra’ para ambos, o Goldman Sachs subiu os preços-alvo do Bradesco e do Banco do Brasil, em 8%, para 26 reais e 41 reais, respectivamente.

Para o Itaú Unibanco PN, o Goldman manteve preço-alvo em 26 reis, com recomendação ‘neutra’, enquanto Santander Brasil continuou com recomendação de ‘venda’ e preço-alvo de 28 reais.

No dia 27, o Santander Brasil dá o pontapé inicial na temporada dos resultados dos bancos listados no Ibovespa, seguido por Bradesco no dia 28, Itaú Unibanco no dia 3 de novembro, Banco do Brasil em 5 de novembro e BTG Pactual em 10 de novembro.

O Credit Suisse também vê melhora nos balanços do bancos brasileiros no terceiro trimestre na base sequencial, especialmente por provisões menores e leve melhoria nas receitas com tarifas, deixando para trás um primeiro semestre desafiador.

“Deve confirmar que o pico de provisões ocorreu no primeiro semestre, com a qualidade geral dos ativos se apresentando em melhor forma do que o esperado e apontando para uma queda contínua das despesas de provisão ao longo de 2021”, disse o Credit Suisse.

Liderada por Marcelo Telles, a equipe também acredita que os bancos devem dar mais informações sobre empréstimos reformulados neste novo período, que também deve permitir um melhor vislumbre dos lucros futuros.

“Pelas nossas conversas, do valor total dos empréstimos reformulados, 100% do volume já retornou ao cronograma normal de pagamentos no caso do Santander, ao passo que está próximo a 70% para o Bradesco e 50% para o Itaú Unibanco”.

Dessa forma, a expectativa dos profissionais continua sendo que o crescimento da margem financeira (NII) continuará sob pressão, segundo relatório recente.

Mudança do mix para produtos de menor rendimento, como hipotecas e folha de pagamento no segmento de varejo e Pronampe nas pequenas e médias empresas; e a desaceleração sequencial nos resultados de tesouraria figuram entre os fatores apontados por eles.

A previsão dos analistas é que o retorno sobre capital (ROE) agregado suba 198 pontos básicos ante o trimestre anterior, para 14,2%.

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