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Alagoas e BNDES lançam edital para nova concessão de saneamento

São 61 municípios

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Com o apoio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o estado de Alagoas publicou na sexta-feira (17), edital para novas concessões de abastecimento de água e esgotamento sanitário.

De acordo com o banco de fomento, os 61 municípios serão divididos em duas unidades regionais: bloco B (Agreste e Sertão) e bloco C (Litoral e Zona da Mata), que contam com cerca de 1,3 milhão de habitantes, o equivalente a 39% da população total do estado.

Também disse que em setembro de 2020 foi realizado o primeiro leilão no estado, para prestação de serviços do bloco A, composto por 13 cidades da região metropolitana de Maceió.

Alagoas e BNDES lançam edital para nova concessão de saneamento

BNDES

Ainda de acordo com o BNDES, as concessionárias vencedoras do novo leilão, previsto para 13 de dezembro, se comprometerão a universalizar o abastecimento de água em cinco anos e levar a rede de esgoto para 90% da população até o 11º ano de contrato, que está previsto para durar 35 anos.

“Estamos confiantes em repetir o sucesso obtido em relação à região Metropolitana de Maceió, para beneficiar mais 61 municípios e 1,3 milhão de pessoas, consolidando o caso de Alagoas como referencial de viabilidade para projetos desse porte no Nordeste, que, assim como a região Norte, é prioridade para o BNDES quando falamos em saneamento”, declarou Fábio Abrahão, diretor de Concessões e Privatizações do BNDES.

Abrahão também destacou os efeitos positivos para a população alagoana. “Para além dos benefícios em saúde e meio ambiente, a geração de empregos e renda é um dos grandes impactos do programa de saneamento do BNDES como o banco de serviços do Estado brasileiro. Nossa expectativa é de geração de cerca de 2.500 posições diretas em um curto espaço de tempo para os dois blocos”, complementou.

Objetivo

Outro objetivo importante do projeto é a redução do nível de perdas de água, gerando mais eficiência na utilização dos recursos hídricos. Espera-se que as perdas na região caiam do patamar atual de 48% e, em 12 anos, cheguem a 25%. As concessões preveem investimentos totais de R$ 2,9 bilhões, sendo R$ 1,6 bilhão nos primeiros cinco anos.

Entre os benefícios esperados estão a melhoria na saúde da população alagoana, o aumento da produtividade no trabalho e na escola, por redução de afastamentos por doenças, incentivos ao turismo e valorização imobiliária.

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