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AliExpress abre marketplace para lojistas brasileiros com frete grátis e taxas atrativas

Donos de negócios poderão listar seus produtos da plataforma e oferecer frete grátis em compras acima de R$ 50.

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O AliExpress, braço da chinesa Alibaba, anunciou que seu marketplace ficará disponível para que lojistas brasileiros possam vender seus produtos. A plataforma funciona como uma espécie de shopping virtual, mas até o momento só oferecia produtos vendidos em outros países.

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O maior grupo do mundo no comércio eletrônico quer mostrar sua força com taxas atrativas e frete gratuito em compras acima de R$ 50. Para que possa listar seus produtos, os vendedores pagarão taxas entre 5% e 8% do faturamento. Em outras plataformas, as taxas costumam ser de dois dígitos, exceto para empreendedores de menor porte.

“O serviço de entregas do AliExpress permitirá frete gratuito para todo o território nacional nas vendas de lojistas brasileiros para consumidores localizados no Brasil. O frete não terá custo sempre que o valor da compra for de pelo menos R$ 50 e caso o produto enviado não tenha peso excessivo”, explicou a AliExpress.

A empresa antecipou ainda que o envio não terá custo adicional ao lojista e será coordenado pela Cainiao, outro braço do grupo chinês. Até a esperada da fintech do Alibaba no Brasil, a Ant Financial, os pagamentos devem utilizar um sistema doméstico ainda não divulgado.

Diferencial

Na visão do presidente da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), Eduardo Terra, as taxas agressivas são o principal destaque do anúncio.

“A lógica de marketplace do Alibaba é de ‘take rate’ (taxa cobrada do lojista) baixo e ganho por meio de logística e serviços financeiros, por exemplo. É por isso que a taxa mais baixa se torna sustentável. Se eles ganharem volume, vão mexer com o mercado”, disse Terra.

A companhia também pretende oferecer aos vendedoras brasileiros a possibilidade de comercializar seus produtos na plataforma de cross border do AliExpress, exportando diretamente ao consumidor. Segundo o presidente da SBVC, a oportunidade pode ser boa para produtos mais exclusivos, como o própolis, que faz sucesso no mercado chinês.

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