Conecte-se conosco

Ações, Units e ETF's

Aumento exponencial de fraudes com pirâmides liga alerta na CVM

Criptomoedas lideram pesquisa sobre crimes com esquemas financeiros

Publicado

em

Crédito: coach financeiro

A proliferação de casos de polícia envolvendo pirâmides financeiras levou, além da Polícia Federal, a própria Comissão de Valores Mobiliários, a xerife CVM, a entrar na guerra contra fraudes em cascata, que prometem alta rentabilidade no curto prazo, quase mágica, aos mais incautos.

Face às inúmeras denúncias envolvendo esquemas piramidais – algumas delas além de sua atuação – a autarquia chegou a enviar 325 comunicados de indícios de crimes financeiros aos ministérios públicos (federal e estaduais), somente em 2020, montante 75% superior ao ano anterior.

Após identificar que, em 175 dos casos havia indícios de esquema, à CVM comunicou, em seguida, promotorias os indícios de “ilícito penal de ação pública”. No entanto, por pertencer à esfera administrativa e não criminal, a autarquia se limita a investigar casos com “existência factual de serviço prestado ou de efetivo negócio ou empreendimento subjacente”.

A busca pela fórmula do dinheiro fácil, todavia, tem atraído número crescente de pessoas, em tempo de inflação alta, PIB em queda, mas consumo aquecido, ainda. É o caso da GAS Consultoria Bitcoin, de Cabo Frio (RJ), cujo dono, o ex-garçom Glaidson Acácio dos Santos, é acusado de fraudes bilionárias envolvendo criptomoedas.

Concebida originalmente, um século atrás, pelo italiano Carlo Ponzi, a pirâmide financeira é um esquema que consiste em fazer com que investidores mais novos arquem com o pagamento de ganhos elevados dos mais antigos, até que o negócio fica inviável, uma vez que o dinheiro que entra é insuficiente para manter alta lucratividade da ciranda financeira.

De acordo com pesquisa realizada pela CVM, as vítimas mais comuns das pirâmides financeiras são homens (91%), na faixa etária de 30 a 39 anos (36,5% do total), em geral, com renda entre dois e cinco salários mínimos (23%), mas com nível superior ou pós-doutorado (71% do total).

Nesse mercado fraudulento, as criptomoedas aparecem, segundo a pesquisa, como as grandes ‘estrelas’ do cenário de fraudes financeiros, pois são utilizadas em, pelo menos, 43% dos esquemas. Outro dado curioso do estudo é a maior parte da divulgação de fraudes ocorre por meio do aplicativo whatsapp (27,5%), vindo em seguida a chamada ‘divulgação boca a boca (19,7%).

Sou um profissional de comunicação com especialização em Economia, Política, Meio Ambiente, Ciência & Tecnologia, Educação, Esportes e Polícia, nas quais exerci as funções de editor, repórter, consultor de comunicação e assessor de imprensa, mediante o uso de uma linguagem informativa e fluente que estimule o debate, a reflexão e a consciência social.

Publicidade
Clique para comentar

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado.

MAIS ACESSADAS