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Economia

Auxílio Brasil: valor do novo Bolsa Família pode ter reajuste automático

Relator do novo programa social quer reajuste automático no valor do benefício com base na inflação medida pelo IPCA.

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Auxílio Brasil: 3 milhões de famílias serão EXPULSAS do programa

As mudanças no Bolsa Família ainda estão em discussão, mas podem gerar bons resultados para os beneficiários do programa. Além de alterar as faixas de pobreza e extrema pobreza, o relator do programa, deputado Marcelo Aro (PP-MG), quer que o valor do benefício seja corrigido automaticamente pela inflação.

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“A MP [do Auxílio Brasil] é uma carta de boas intenções, mas ele não fala em números; não delimita o que é pobreza e extrema pobreza, por exemplo. O texto precisa trazer valores definidos e uma correção natural, como pela inflação, para que o cidadão saiba de fato o que vai acontecer”, disse Aro à Folha de S. Paulo.

Hoje, o valor é reajustado apenas por decisão do governo federal. Desde que tomou posse, o presidente Jair Bolsonaro ainda não alterou o valor do benefício, que acumula defasagem na casa dos 20%. O último reajuste ocorreu em julho de 2018, no governo do ex-presidente Michel Temer (MDB).

O Bolsa Família ficaria em cerca de R$ 219 caso fosse corrigido pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) acumulado no período. Após a reformulação, o governo planeja pagar uma média de R$ 300.

Além do dispositivo, Aro propõe um reajuste nas faixas de renda, usadas como critério de entrada no programa. Se corrigidos pela inflação, os valores ficaram da seguinte maneira:

  • Extrema pobreza: de R$ 89,01 para R$ 103,60 ao mês; e
  • Pobreza: de R$ 178 para R$ 207,30 ao mês.

O reajuste em estudo pelo governo elevaria as faixas para R$ 95 e R$ 190, respectivamente, ainda consideravelmente defasadas.

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