Bancos
Banco Mercantil do Brasil: S&P eleva classificação da instituição
De ‘brBBB+’ para ‘brA’
A agência de avaliação de risco S&P Global Ratings (S&P) elevou, na Escala Nacional Brasil, o rating de crédito de emissor de longo prazo atribuído ao Banco Mercantil do Brasil S.A. (BMB) em dois graus, de ‘brBBB+’ para ‘brA’.
De acordo com a instituição, a perspectiva do rating é estável e reflete a visão de que os fatores de crédito do banco devem permanecer inalterados nos próximos 12 meses.
Também disse que a nova classificação é consequência de diversas medidas adotadas para dar continuidade à estratégia de crescimento do banco e reflete a capacidade de impulsionamento do desempenho financeiro da instituição, em conjunto com melhora das métricas de qualidade de ativos.
Entre elas, a reformulação das operações, visando a reduzir o risco de crédito e focar a concessão de empréstimos consignados a pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e a pessoas de 50 anos ou mais, o que possibilitou ao BMB estabilizar receitas e margens.
“Nossa meta é seguir desenvolvendo estratégias que elevem o banco a novos patamares em termos de perfil financeiro. Acreditamos que o BMB deverá manter índices de liquidez e capital regulatório confortavelmente acima do exigido no próximo ano”, comenta Paulino Rodrigues, Diretor Executivo de Finanças e Relações com Investidores da instituição.
Banco Mercantil do Brasil
Ainda de acordo com o banco, elevados investimentos em tecnologia e inovação, ampliação dos canais de atendimento, lançamento de assistentes virtuais e aprimoramento dos canais digitais também contribuíram para a melhor performance do banco. Além disso, o BMB melhorou o perfil de risco do portfólio, com diminuição das perdas de crédito e redução expressiva dos empréstimos problemáticos.
O desempenho financeiro do BMB em 2021 foi mais forte que a média histórica. O crescimento das operações de crédito do banco saltou para 45% em junho de 2021, comparado a junho de 2020, o que reflete principalmente o aumento de 107% nos empréstimos para o segmento de crédito consignado.
O crescimento observado em 2021 indica também a boa execução da estratégia de foco em empréstimos com desconto em folha de pagamento e a diversificação de receitas pelas vendas cruzadas de produtos a beneficiários do INSS.
S&P
Segundo o relatório da S&P, o lucro líquido do banco atingiu R$ 101 milhões em junho de 2021, 37% superior ao registrado no primeiro semestre de 2020, enquanto o índice de retorno sobre patrimônio líquido (ROE) subiu para 19,5%, ante 16% um ano antes. As perdas de crédito diminuíram nos últimos anos, graças a uma mudança no perfil de clientes.
Ainda segundo o relatório, em relação à carteira de PMEs e às métricas de qualidade de ativos, o BMB reformulou suas operações, mudando o foco para o segmento de pessoa física, especificamente clientes acima de 50 anos de idade e pessoas que recebem benefícios de aposentadoria.
Dessa forma, o banco reduziu para 13% a participação das operações de PMEs no portfólio, ante 30% em 2018, enquanto foca o crédito a pessoas físicas, que têm respondido por uma parcela cada vez maior das receitas nos últimos anos. Dadas essas mudanças, os non-performing loans (NPLs) declinaram para 3,95%, versus 7,85% um ano antes, provocando uma redução de 12% nas despesas com provisão para créditos de liquidação duvidosa.
O banco continua promovendo iniciativas para diversificação das fontes de receitas, como investimentos no negócio de cartões de crédito e corretagem de seguros.
De acordo com Rodrigues, o BMB tem mantido uma abordagem prudente com relação à liquidez na pandemia. Em junho de 2021, seus ativos líquidos ampliados equivaliam a R$ 2,7 bilhões, suficientes para cobrir suas obrigações de atacado de curto prazo, que somavam R$ 658 milhões, em 4,2 vezes.
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