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Agronegócio

Brasil se mantém em posição dominante no fornecimento de soja à China

À medida que as tensões políticas persistem entre China e EUA, Brasil mantém participação elevada no mercado

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No ano passado, o Brasil, maior exportador mundial de soja enviou mais de 58 milhões de toneladas para China. Segundo dados da alfândega chinesa, totaliza 60% de todas as cargas importadas pelo país. Já os EUA, segundo maior exportador, entregou um terço da oferta, total de 32 milhões de toneladas.

À medida que as tensões aumentaram em relação as origens do Covid-19 e outros conflitos, os laços entre os dois países se deterioraram, e o Brasil se mantém em posição dominante no fornecimento de soja à China.

Nesta semana, a empresa de pesquisa Fitch Solutions afirmou que à medida que as tensões políticas persistem, a China pode continuar limitando as compras de soja e outros produtos agrícolas dos EUA.

Desde que o acordo comercial foi assinado em janeiro de 2020, a China tem comprado quantidades recordes de produtos agrícolas dos EUA, mas, com a participação do Brasil no mercado chinês se mantendo elevada, o país pode aumentar ainda mais para commodities como algodão e carne.

Ao longo do ano, o Brasil dominou os embarques de soja e no mês de dezembro, reverteu a situação.

Segundo dados alfandegários, em relação ao mês anterior, as entregas brasileiras tiveram queda de 44%, para pouco mais de 2 milhões de toneladas. Já os embarques dos EUA tiveram alta de quase 70%, registrando 6 milhões de toneladas. 

Jornalista desde 2015. Pós graduada em Comunicação e Marketing desde 2020. Contadora de histórias desde sempre.

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