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Economia

Caminhoneiros começam a paralisar atividades contra o aumento do preço do diesel

De acordo com informações do jornal Estado de São Paulo essa paralisação ocorre sem bloqueios nas estradas e apenas de forma técnica.

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Linha de antecipação de frete para caminhoneiros.

A grande alta nos preços dos combustíveis, especialmente no preço do diesel, fez com que caminhoneiros que trabalham para distribuidoras e de forma autônoma, decidissem realizar uma paralisação em protesto ao reajuste.

De acordo com informações do jornal Estado de São Paulo essa paralisação ocorre sem bloqueios nas estradas e apenas de forma técnica. A principal justificativa da Confederação Nacional de Transportadores Autônomos (CNTA) é de que o combustível aumentou desproporcionalmente, fazendo com que “o sistema entrasse em colapso”.

Sob pressão do aumento implacável dos preços internacionais, a gigante estatal brasileira de petróleo e gás Petrobras anunciou nesta semana seu maior aumento de combustível desde 2016. Gasolina, diesel e gás liquefeito de petróleo (GLP) vendidos nas refinarias verão os preços subirem 18,7%, 24,9% e 16%, respectivamente.

De acordo com a federação nacional de postos de gasolina, os preços na bomba devem subir quase 7% no caso da gasolina, enquanto o diesel pode ficar até 15% mais caro. Motoristas em vários centros urbanos lotaram postos de gasolina na quinta-feira, criando filas tumultuadas em Belo Horizonte, Brasília e São Paulo.

O Brasil é fortemente dependente do transporte rodoviário – o que significa que qualquer mudança nos preços dos combustíveis tem efeitos em cascata em toda a economia. Só o aumento dos preços dos combustíveis deve adicionar 0,6 ponto a mais à taxa de inflação anual do país, que já está teimosamente alta durante a pandemia.

Congresso

No mesmo dia em que a Petrobras reajustou suas alíquotas, os parlamentares aprovaram uma nova legislação para controlar os preços dos combustíveis, alterando a forma como os estados calculam o ICMS sobre bens e serviços. A tarifa deixará de ser fixada com base nos preços médios dos últimos 15 dias, mas sim com base em médias de cinco anos.

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