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Cerca de 109 milhões de CPFs, CNPJs e placas de veículos são expostos em site

Segundo a empresa PSafe, é possível ter acesso às informações com uma simples pesquisa em um sistema de buscas.

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Vazamento de dados

A empresa de segurança digital PSafe alertou na última terça-feira, 21, que cerca de 426 milhões de informações pessoais e outros 109 milhões de dados, como CPFs, CNPJs e placas de veículos, foram expostos em um site público brasileiro. A página pode ser acessada por qualquer internauta.

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Segundo a PSafe, é possível ter acesso às informações com uma simples pesquisa em um sistema de buscas. O problema foi encontrado pelo laboratório da companhia.

Nome, CPF, endereço, gênero, data de nascimento, e-mail e até a renda de pessoas físicas estão entre os dados vazados. No site também é possível encontrar contratos com empresas de telefonia e TV por assinatura, contendo número de telefone fixo e móvel, data de contratação, número do documento e forma de pagamento.

“Estamos falando de uma superbase, provavelmente enriquecida a partir do compilado de outros possíveis vazamentos. Esse novo banco foi encontrado em 19 setembro de 2021 e tem sido analisado desde então. Ele engloba os principais dados pessoais, expondo diversas informações pessoais. Nas mãos dos cibercriminosos, esses dados são um ‘prato cheio’ para a aplicação de golpes de engenharia social”, alertou Emilio Simoni, executivo-chefe de segurança do PSafe.

Atenção aos riscos

De acordo com o especialista, agora que já se sabe sobre a exposição dos dados os brasileiros precisam se atentar a telefonemas e mensagens que “utilizem essas informações para conquistar a sua confiança”. Também é importante ficar de olho na conta bancária para identificar qualquer movimentação não autorizada.

“Estamos todos à mercê dos cibercriminosos. De posse indevida desses dados, é possível que criminosos abram empresas e contas falsas em redes sociais para a aplicação de golpes”, acrescentou.

Ainda não é possível saber de onde as informações foram vazadas, mas a empresa acredita que pode ter sido de alguma operadora de telecomunicação. A PSafe já enviou um relatório à Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) comunicando a falha.

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