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Economia

Cerca de 500 funcionários são demitidos dos unicórnios das startups

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As startups Quinto Andar, Facily e Loft são grandes empresas que no mundo dos negócios são chamadas de unicórnios. Os unicórnios são companhias que valem pelo menos US$ 1 bilhão, e nos últimos tempos, algumas atitudes causam dúvidas se a crise está chegando para as grandes companhias.

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Nos últimos tempos, as três empresas demitiram cerca de 500 funcionários, o que gerou especulações sobre o desempenho dos unicórnios. Este grande corte de equipe seria um marcador de crise financeira para o grupo?

As startups alegam que não. Acontece que o aumento dos juros influenciasse em uma mudança na escolha de investimento das empresas, que pararam de apostar no crescimento e passaram a focar nos resultados.

Hoje o foco é em aumentar a margem de lucro, aumentando a receita em relação aos custos. Para esta troca de investimento, é preciso cortar despesas, e a escolha neste caso foi o corte de funcionários.

A Loft é uma empresa de reforma e revenda de imóveis, e justifica o corte de 161 funcionários ao fato de ter mais de uma pessoa exercendo a mesma função dentro da empresa. Os desligamentos se concentraram na área de crédito da empresa, que afirma continuar aumentando seu time, que em setembro contava com 1.010 colaboradores, e agora conta com 1.270.

Já a Quinto Andar, que é referência no campo de aluguel e venda de imóveis, reduziu 4% de seu time de funcionários com as demissões. A justificativa é os juros e inflação altos e uma antecipação dos sinais do mercado.

“Diante desse cenário, apesar de termos uma situação de caixa privilegiada e um modelo de negócio consolidado, antecipamos ajustes no dimensionamento dos nossos times, estrutura de custos e priorização de projetos, buscando um crescimento mais eficiente e preservação de caixa”, explicou o CEO da empresa, Gabriel Braga.

A Facily, que atua como um hipermercado digital, fez o desligamento de 96 funcionários, e justifica a demissão com reestruturação e mudança de público para o qual direciona seus produtos.

Porém os gestores de fundos de venture capital, dizem que os investidores estão investindo dinheiro nos negócios de forma mais seletiva, e que isso pode denunciar um momento difícil para as empresas que atuam no Brasil, após uma época farta de entrada de dinheiro.

O que prova isso é que, neste ano, aconteceram 76 rodadas de investimento em startups, e o valor investido foi de R$6,4 bilhões. Embora o número de aporte tenha sido maior que no mesmo período do ano passado, o valor é menor.

“Hoje, estamos vivendo um cenário diferente. Os investidores estão buscando menos riscos, a partir desses critérios”, disse o sócio da Iporanga Ventura, Renato Valente.

Amante de filmes e séries e tudo o que envolve o cinema. Uma curiosa ativa nas redes, sempre ligada nas informações acerca da web.

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