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Cias&Cifras | C6 Bank terá área de pesquisa e Felipe Salles será o economista-chefe

Cias&Cifras | C6 Bank terá área de pesquisa e Felipe Salles será o economista-chefe

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C6 Bank, banco digital, OFERRECE conta global quem quer investir no exterior

Por: Junior Alves

O C6 Bank contratou o economista Felipe Salles, ex-Itaú BBA, para montar nos próximos meses a área de pesquisa no banco, destinada à produção de análises, projeções e publicações relacionadas às principais tendências macroeconômicas.

O departamento será estruturado do zero por Salles, que será o primeiro economista-chefe da instituição. Formado em Economia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e mestre pela PUC-RJ, Salles também passou pela Axio Investimentos.

Procon

O Procon de São Paulo pediu explicações ao C6 Bank após receber reclamações de clientes de que o banco teria realizado empréstimos consignados sem a solicitação deles, além de dificuldades para solucionar os problemas no serviço de atendimento.

O órgão de defesa do consumidor afirma que foram registradas 149 queixas contra o C6 no mês passado e comparou com maio, quando somente uma reclamação foi registrada.

> Brasil e banco americano assinam acordo de US$ 1 bi

O Banco de Exportação e Importação dos Estados Unidos (EximBank) e o governo brasileiro assinaram hoje (20) um acordo para investimentos de até US$ 1 bilhão (R$ 5,6 bilhões) no Brasil.

O Exim e o Ministério da Economia concordam em identificar opções para usar o financiamento do banco americano nas áreas de telecomunicações (incluindo tecnologia 5G, a próxima geração de rede de internet móvel), energia (incluindo nuclear, petróleo e gás e renováveis), infraestrutura, logística, mineração e manufatura (incluindo aeronaves), de acordo com informações da Embaixada dos Estados Unidos no Brasil.

Guedes

O Ministro de Estado da Economia, Paulo Guedes, durante a cerimônia de assinatura do memorando, no Itamaraty, em Brasília

O Ministro de Estado da Economia, Paulo Guedes, durante a cerimônia de assinatura do memorando, no Itamaraty, em Brasília – Marcos Correa/PR

Na cerimônia de assinatura do memorando, no Itamaraty, em Brasília, o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que o Brasil está abrindo os horizontes de investimentos.

“Fizemos um acordo com o Mercosul, que estava parado há oito anos, com a União Europeia, parado há 20 anos, fizemos um acordo com a Área de Livre Comércio Europeia. Começamos negociações com Japão, Coreia do Sul, Canadá e chegamos a um grande acordo com os americanos para facilitar o comércio, convergência de marcos regulatórios e anticorrupção”, disse Guedes.

Momento exato

Ele acrescentou que o acordo com o Exim “vem no momento exato” em que os horizontes de investimentos em infraestrutura, logística, cabotagem, mineração, petróleo e gás natural estão sendo “desbloqueados”.

“O Congresso está aprovando passo a passo cada uma dessas regras de modernização do marco de investimentos e estamos trabalhando com os americanos nos organismos internacionais”, ressaltou.

OCDE

Também presente na cerimônia, o presidente Jair Bolsonaro falou sobre a satisfação em receber a comitiva do embaixador Robert O’Brien, conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos, e agradeceu o apoio do presidente Donald Trump para a adesão do Brasil à Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE).

A OCDE reúne os países mais industrializados do mundo e estabelece parâmetros conjuntos de regras econômicas e legislativas para os seus membros. Atualmente, o grupo conta com 36 países-membros, a maioria da Europa.

Da América Latina, apenas o Chile e o México estão no grupo. Para ingressar como membro, o Brasil deve cumprir uma série de requisitos, em um processo que leve, em média, três anos.

Bolsonaro disse ainda que espera comparecer à posse para o segundo mandato de Trump, caso ele seja reeleito, nas eleições que acontecem em novembro nos Estados Unidos. “Não interfiro, mas do coração e pelo respeito que tenho ao povo americano e pelo trabalho e consideração que Trump teve para conosco, [é] que manifesto dessa forma nesse momento”, disse o presidente.

> Setor mineral brasileiro tem resultado positivo no 3º trimestre

O desempenho da indústria mineral brasileira, no terceiro trimestre do ano, apontou para diversos avanços em indicadores. Houve aumento em atração de novos investimentos, exportação, faturamento, recolhimento de royalties e tributos, redução das importações e geração de empregos.

Os dados da indústria da mineração foram divulgados nesta quarta-feira (20), pelo Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), que reúne mineradoras responsáveis por mais de 85% da produção nacional. Segundo o informe, o saldo entre exportação e importação de minérios correspondeu a 45,5% do saldo comercial do Brasil no período.

3º Tri

No terceiro trimestre a valorização cambial e também dos preços das commodities minerais estabeleceram o faturamento da indústria mineral em R$ 50 bilhões, sendo que a produção está estimada em aproximadamente 287 milhões de toneladas de minérios, acima da registrada no segundo trimestre (cerca de 210 milhões de toneladas) e também superior na comparação com a do 3º trimestre de 2019 (280 milhões de toneladas).

Os valores de produção são estimativas do Ibram, com base em dados históricos, para agregados da construção civil (54% de participação), minério de ferro (42% de participação), bauxita, fosfato, manganês, alumínio primário, potássio concentrado, cobre contido, zinco concentrado, liga de nióbio, níquel contido e ouro. A confirmação deverá ser divulgada pela Agência Nacional de Mineração posteriormente.

No acumulado do ano – nos três trimestres –, a indústria da mineração faturou R$ 126 bilhões. O resultado de todo o ano de 2019 se situou em R$ 153 bilhões. As informações completas podem ser acessadas no site do Ibram.

Vale

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Vale

A Vale (VALE3) registrou a produção de 88,6 milhões de toneladas de minério de ferro no terceiro trimestre deste ano, uma alta de 31,2% em relação ao segundo trimestre. Na comparação com o mesmo período de 2019, o avanço foi de 2,3%. Trata-se do melhor resultado trimestral em dois anos. No terceiro trimestre de 2018, a mineradora somou 104,9 milhões de toneladas.

Para um analista, o resultado positivo, e acima das expectativas, ocorreu por conta da maior demanda chinesa pela commodity. Nesta segunda-feira, a China anunciou que sua economia cresceu 4,9% no terceiro trimestre.

Segundo a companhia, o aumento foi puxado pelo recorde de produção no Sistema Norte, com 58,9 milhões de toneladas de minério de ferro. Destaque ficou por conta do S11D, onde está Carajás, com 24,4 milhões de toneladas de minério de ferro no terceiro trimestre.

O Sistema Sul, onde estão as minas que foram palco de acidentes como o rompimento da barragem de Brumadinho e Mariana, atingiu uma produção de 16,3 milhões de toneladas de minério de ferro, alta de 28,2% ante o segundo trimestre, “apesar das restrições relacionadas à disposição de rejeitos, limitando a capacidade dos sites”, destacou  a empresa.

Segundo a Vale, ao longo do terceiro trimestre não foram registrados  impactos relacionados ao coronavírus, que causou uma paralisação temporária de 12 dias do Complexo de Itabira em junho. A mineradora lembrou ainda que a operação do site de Timbopeba foi reiniciada em junho, assim como as operações da mina de Fazendão em julho.

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