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Cias&Cifras | Cemig (CMIG3) estuda energia eólica e solar; Vivo (VIVT3) paga R$ 400 mi em JCP

Cias&Cifras | Cemig (CMIG3) estuda energia eólica e solar; Vivo (VIVT3) paga R$ 400 mi em JCP

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CMIG4 fecha com prejuízo

A elétrica Cemig (CMIG3), controlada pelo governo de Minas Gerais, tem estudado oportunidades de expansão em energia eólica e solar enquanto prepara uma revisão de seu planejamento estratégico, disseram executivos nesta segunda-feira (16).

Em paralelo, a companhia mantém planos de vender sua fatia remanescente na Light e não espera mudança no curto prazo em sua política de dividendos, que prevê distribuir até 50% do lucro, afirmaram representantes da empresa durante teleconferência com analistas e investidores sobre resultados.

Projetos eólicos

A Cemig tem avaliado no momento nove projetos eólicos, que somam 2,13 gigawatts em potência instalada, após ter aberto em setembro uma chamada pública para a aquisição de novos empreendimentos (“greenfield”) da fonte.

Enquanto isso, a unidade de geração e transmissão da estatal, Cemig GT, ainda tem desenvolvido uma carteira própria de projetos solares com 1,75 gigawatt-pico em capacidade.

“São projetos que a gente entende que muitos deles são rentáveis, que geram muito valor para a companhia. De forma segura, conservadora, sempre pensando em agregação de valor de forma responsável, a companhia vai estar analisando esses projetos no curto, médio e longo prazo”, disse o chefe de Finanças e Relações com Investidores, Leonardo Magalhães.

Planejamento estratégico

Ele acrescentou que a Cemig está revisando o planejamento estratégico, mas não deu prazo para conclusão desse trabalho.

“O objetivo é analisar oportunidades e desafios para a Cemig, considerando energias renováveis, o ambiente do setor elétrico brasileiro e mundial para os próximos anos e como a companhia tem que se preparar para esse ambiente competitivo.”

A Cemig registrou lucro líquido de R$ 545,4 milhões no terceiro trimestre, ao reverter prejuízo de R$ 282 milhões no mesmo período do ano anterior.

> Vivo (VIVT3): Telefônica Brasil paga R$ 400 milhões em JCP

A Telefônica Brasil (VIVT3) aprovou o crédito de Juros Sobre Capital Próprio (JSCP) no valor de R$ 400 milhões, relativo ao exercício social de 2020, segundo documento divulgado pela companhia ontem (16).

Conforme a empresa, haverá retenção de imposto de renda na fonte, à alíquota de 15%, o valor chega a R$ 340 milhões, com base no balanço patrimonial de 31 de outubro de 2020, de acordo com a Telefônica.

Valor por ação

O valor por ação será de 0,23690201678, mas chegando a R$ 0,20136671426 após a dedução do imposto. A cifra dos juros sobre capital próprio ainda pode ser ajustada até 27 de novembro, em função de eventuais aquisições de ações no programa de recompra.

Ainda segundo a Telefônica, os juros sobre capital próprio serão pagos com base na posição acionária do dia 27 de novembro. Após a data as ações serão consideradas “ex-juros”. O pagamento do provento é realizado até o final do exercício social de 2021.

Papéis

Os papéis da dona da Vivo têm queda de 1% neste ano – e alta de 6% em novembro -, em meio à crise causada pela pandemia. As ações da operadora eram negociadas a R$ 45,64 nesta segunda-feira.

A empresa fechou o terceiro trimestre com lucro líquido de R$ 1,212 bilhão, o que representa uma alta de 25,5% na comparação anual. O número refletiu a queda das despesas com juros e com impostos.

Vivo

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> BB (BBAS3) entra em índice de sustentabilidade da bolsa de Nova York

O Banco do Brasil (BB), listado sob o ticker BBAS3, foi escolhido para compor um dos grupos mais seletos de empresas sustentáveis.

As ações do banco na bolsa de Nova York passarão a integrar o Índice Dow Jones de Sustentabilidade (DJSI), nas categorias mercado mundial e emergente.

Criada em 1999, a carteira é composta por 10% das empresas com melhor desempenho em cada um dos setores avaliados.

Índices

Para fazer parte desses índices, as empresas precisam alinhar-se às melhores práticas de mercado, por meio de uma série de iniciativas que vão desde a concepção de produtos e serviços que contribuam com a transição para uma economia inclusiva e de baixo carbono.

O indicador também avalia práticas administrativas ecologicamente eficientes e investimentos contínuos em melhorias.

24 bancos

Além do Banco do Brasil, 24 bancos em todo o planeta foram listados no DJSI, que é revisado a cada ano. Na avaliação de 2020, o Banco do Brasil foi considerado referência mundial em sete dos 23 temas avaliados nas dimensões econômica, ambiental e social.

Em nota, o BB informou que a indicação para compor o índice representa o reconhecimento do mercado internacional à atuação em sustentabilidade do Banco e à iniciativa em incorporar o tema na estratégia corporativa e nas práticas administrativas e negociais.

Neste ano, o banco inaugurou as primeiras usinas próprias de energia solar. A primeira começou a funcionar em março em Porteirinha, Minas Gerais. A segunda iniciou as operações no mês passado, em São Domingos do Araguaia, no estado do Pará.

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