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Cias&Cifras | IRB Brasil (IRBR3): S&P atribui rating AAA ao ressegurador

Cias&Cifras | IRB Brasil (IRBR3): S&P atribui rating AAA ao ressegurador

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IRBR3 tem queda no lucro

Por: Junior Alves

A Standard and Poor’s (S&P) atribuiu classificação AAA nacional para o IRB Brasil (IRBR3), conforme relatório publicado ontem (29).

Para a agência, a perspectiva é estável. Isso por conta das mudanças recentes no conselho e na administração que, segundo a S&P, fortalecerão a governança e melhorarão a cultura de risco.

Em nota, a S&P disse que, apesar do AAA, “essas mudanças são recentes e precisem de tempo para se materializar por completo”.

Governança

A S&P diz esperar que o novo conselho e o CEO implementem mudanças para melhorar a governança e a transparência, melhorar a cultura de risco e fortalecer os controles de risco e compliance.

A agência classificadora de risco lembra que a resseguradora tem uma posição de liderança no mercado de resseguros brasileiro e um forte reconhecimento de marca, que dá suporte à sua forte posição competitiva.

Já uma perspectiva estável é a expectativa de que as mudanças recentes introduzidas pela nova administração estabilizar os negócios.

Na noite da última segunda-feira (28), a empresa anunciou uma emissão de R$ 900 milhões em debêntures .

O objetivo da operação, segundo a empresa, é contribuir com o reenquadramento do IRB aos critérios definidos pela Superintendência de Seguros Privados (Susep) e pelo Conselho Monetário Nacional (CVM)

> Nubank confirma escritório na Colômbia

O Nubank confirmou nesta quarta-feira (30) o lançamento do Nu Colômbia. A expansão reforça ainda mais sua posição de maior banco digital do mundo.

Em comunicado, a fintech reforçou aquisições recentes, média diária de mais de 40 mil novos clientes e o salto de 11 milhões de consumidores na metade de 2019 para os atuais 30 milhões.

O primeiro produto a ser oferecido, ao desembarcar na Colômbia será o cartão de crédito, 100% digital, e sem tarifa de manutenção — o famoso “roxinho” que tornou o Nubank famoso pela praticidade, conveniência  e gratuidade.

> Vale (VALE3): MPF quer anular acordo 

O Ministério Público Federal (MPF) entrou com um recurso contra acordo firmado entre a União e a Vale que prevê o pagamento de R$ 250 milhões em multas ambientais pelo desastre no município mineiro de Brumadinho.

O acordo, anunciado em setembro pela Advocacia-Geral da União (AGU), foi homologado pelo juiz Mário de Paula Franco, da 12ª Vara Federal Cível e Agrária de Minas Gerais, e abrange multas aplicadas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e pelo estado de Minas Gerais.

Para o MPF, que se retirou das tratativas antes de sua conclusão, o magistrado não tinha competência para validar a negociação e não intimou o órgão antes de proferir a sentença, o que seria o procedimento legal obrigatório.

Recurso

No recurso, os procuradores chamam de “inusitada” uma cláusula do acordo em que as partes escolheram aquele juiz específico para homologação. Segundo o MPF, o magistrado “nada tem a ver com o desastre” de Brumadinho, apesar de ser o responsável por conduzir o processo de outro desastre envolvendo a Vale, ocorrido em Mariana (MG) três anos antes.

Em nota, o MPF disse não ser contra o acordo em si, mas a alguns de seus termos. Um dos pontos contestados é o que, segundo o órgão, tem o potencial de transferir para a Vale a gestão de alguns parques nacionais localizados em Minas Gerais.

Acordo

Isso porque o acordo prevê a destinação de R$ 150 milhões a sete parques nacionais em Minas. Segundo o MPF, os termos para a aplicação do dinheiro dão margem para transferir à Vale, “de forma velada e transversa”, a gestão de unidades de conservação.

Durante as negociações, o MPF defendia que o dinheiro das multas fosse aplicado exclusivamente em projetos ambientais nos municípios afetados pelo desastre de Brumadinho, o que não foi aceito pelas partes.

Os quatro procuradores da República que assinam o recurso pedem que o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) anule por completo a sentença que homologou o acordo entre a Vale e a União.

Tragédia

Em janeiro de 2019, o rompimento da barragem do córrego do Feijão, em Brumadinho, que continha cerca de 12 milhões de metros cúbicos de rejeito de minério. A tragédia deixou 270 mortos, 11 desaparecidos e um rastro com quilômetros de destruição.

Segundo levantamento do Ibama, foram devastados ao menos 270 hectares, dos quais cerca de 204 hectares são compostos de vegetação nativa de Mata Atlântica e áreas de proteção permanente ao longo de cursos d’água.

Empréstimo Riachuelo

Easynvest vai oferecer conta de pagamentos em 2021

Recém comprada pela fintech Nubank, a corretora Easynvest está  se preparando para oferecer a sua clientela o serviço de conta de pagamentos já em 2021.

Esse movimento é mais um passo rumo à bancarização da empresa que pretende, com isso, avançar sobre um mercado altamente concentrado.

E ela não está só! Ontem (29) o Santander adquiriu 60% da corretora mineira Toro, uma fintech do Bradesco adquiriu a startup DinDin e diariamente são anunciados novidades no setor, desde aumento de crédito, a aquisição ou cashback.

Tudo para cativar, atrair ou reter um público cada vez mais exigente e ao mesmo tempo cansado da rotina dos bancos convencionais, com filas e burocracia para qualquer tipo de operação.

A ideia

A Easynvest pretende tirar a ideia do papel em 2021, após a companhia receber autorização do Banco Central (BC) para operar como uma Sociedade de Crédito Direto (SDC). O pedido foi feito em agosto e a expectativa é que a aprovação saia em seis meses.

Entretanto, o caminho para começar a ter uma conta de pagamentos pode ser encurtado com a chegada do Nubank, que anunciou a compra da corretora há duas semanas e já oferece essa funcionalidade a seus clientes.

O novo produto ajudaria a Easynvst a oferecer valores menores de empréstimo. Hoje, o limite mínimo é de R$ 1 mil.

A corretora não consegue emprestar menos porque tem um custo de R$ 5 nos boletos emitidos para as parcelas das dívidas. Em um empréstimo de R$ 100, por exemplo, dividido em 36 meses, cada parcela sairia por R$ 3.

Não pagaria nem o custo do boleto. Com a conta de pagamentos, o cliente pagaria a parcela da dívida no débito, liberando a corretora de emprestar qualquer valor abaixo de R$ 1 mil.

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