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Cias&Cifras | Transmissão Paulista, Grendene e Gerdau vão pagar dividendos

Cias&Cifras | Transmissão Paulista, Grendene e Gerdau vão pagar dividendos

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Por: Junior Alves

A Transmissão Paulista (TRPL4) aprovou o pagamento de R$ 343 milhões em dividendos, mostra documento enviado ao mercado na quinta-feira (29).

Ainda segundo o documento, o valor bruto por ação será de R$ 0,522095, a ser pago no dia 13 de novembro.

A partir de 5 de novembro, as ações passarão a ser negociadas “ex-dividendos”.

Resultado

O lucro líquido da Transmissão Paulista caiu 2,4% no terceiro trimestre em comparação ao mesmo trimestre do ano passado, para R$ 400 milhões, mostra documento enviado ao mercado na quinta-feira (29).

“O reajuste da Receita Anual Permitida (RAP) para o Ciclo 2020/2021 impactou o resultado em função da contabilização da Parcela de Ajuste (PA)”, informou a empresa.

Por outro lado, a receita líquida teve uma forte alta de 24,7%, para R$ 821 milhões.

Já o Ebitda, que mede o resultado operacional, subiu 31,1%, fechando o trimestre em R$ 668 milhões.

Grendene

O conselho de administração da Grendene (GRND3) aprovou o pagamento de R$ 21 milhões em dividendos, mostra documento enviado ao mercado nesta quinta-feira (29).

Segundo o comunicado, o valor bruto por ação será de R$ 0,023872975, a ser pago no dia 18 de novembro de 2020.

A partir de 06 de novembro, as ações passam a ser negociadas em “ex-dividendos”.

Lucro cai

A Grendene reportou lucro líquido recorrente de R$ 117 milhões no terceiro trimestre de 2020, queda de 8,2% em relação a igual período do ano passado, mostra relatório enviado ao mercado nesta quinta-feira (29).

Segundo a empresa, o recuo do lucro foi puxado pelo mix de produtos mais acessíveis comercializados, o incremento dos custos com matérias primas e a queda do resultado financeiro.

Por outro lado, a receita líquida subiu 8,3%, para R$ 630 milhões. Em termos de receita bruta, foi o terceiro melhor trimestre em volume de pares (53 milhões).

Gerdau

A Gerdau e sua holding controladora, a Metalúrgica Gerdau, anunciaram o pagamento de dividendos aos acionistas. A siderúrgica distribuirá R$ 204,1 milhões, equivalentes a R$ 0,12 por papel, seja ele ordinário (GGBR3) ou preferencial (GGBR4).

Já a holding pagará R$ 75,7 milhões, correspondentes a R$ 0,07 por ação ordinária (GOAU3) e preferencial (GOAU4).

No caso da siderúrgica Gerdau, o crédito aos acionistas será calculado em 6 de novembro. O pagamento ocorrerá no dia 18 do mesmo mês. Para a Metalúrgica Gerdau, o crédito também será calculado em 6 de novembro, mas o pagamento será feito no dia 19.

> Juros pagos por debêntures indexadas ao CDI mais que dobram

O ano de 2020 ficará marcado pela grande variação nos preços e taxas dos títulos privados. Levantamento realizado pela POP BR, empresa da consultoria LUZ Soluções Financeiras, mostra que houve um grande aumento nos prêmios (juros) pagos por esses papéis.

De acordo com o Valor Econômico, ao analisar cerca de 900 debêntures, a empresa identificou que, até 20 de outubro, os papéis que acompanham o CDI apresentavam um aumento médio de 139,40% no prêmio pago este ano.

Com a queda do CDI ao longo do ano, os papéis que acompanham o indexador foram os que apresentaram maior alta no spread, ou seja, no prêmio pago pelos títulos.

Quando observados os títulos separados por notas de classificação de risco (ratings), o destaque ficou com as debêntures com rating AAA, o nível de empresas com menor risco de darem o calote. Neste caso, o aumento chegou a 280% no acumulado do ano. O pico de alta foi observado no segundo trimestre, refletindo as incertezas com a crise e os avanços da covid-19.

Preço unitário

Conforme o jornal, vale lembrar que o preço unitário do título é inversamente proporcional ao prêmio do papel. Uma forte alta no prêmio quer dizer que os investidores estão com mais receio, seja sobre a condição financeira da empresa ou do mercado. E conforme os juros sobem, os papéis se desvalorizam.

A POP BR também avaliou títulos de dívida de empresas que são indexados ao IPCA, índice que mede a inflação oficial do Brasil. O prêmio médio desses papéis aumentou 47,55% no acumulado deste ano até 20 de outubro.

O levantamento

O levantamento também contemplou a evolução do preço unitário (PU) de cada ativo em relação ao PU Par (que considera a cotação atualizada do título, já com todas as correções desde a emissão).

Neste caso, é possível notar uma desvalorização dos papéis, em todas as categorias de rating. Em média, a queda foi de 3,25% nos ativos indexados ao CDI. Os ativos com rating AAA foram os mais impactados e apresentam uma desvalorização acumulada de 3,55% de janeiro a 20 de outubro.

Bolsa de Valores

Vista externa da B3, a bolsa de valores de São Paulo

> IPOs: mercado tem em setembro maior número desde 2010

O número de ofertas públicas iniciais (IPO) realizadas na B3 em setembro foi o maior desde 2010, com oito empresas abrindo capital, informou a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) nesta quinta-feira (29).

O volume total movimentado em IPOs no mês foi de R$ 13,04 bilhões, somando as ofertas primárias e secundárias de ações, o que equivale a pouco menos da metade dos R$ 29,08 bilhões captados no ano inteiro.

Outubro

Contando com as três empresas que abriram capital em outubro, já foram realizados 19 IPOs em 2020, com o movimento se intensificando mesmo diante da crise econômica provocada pela pandemia de Covid-19.

Apenas em outubro, mais 15 companhias pediram registro para abrir capital, totalizando 44 empresas na fila para estrear no mercado, das quais 5 estão interrompidas.

Setembro

Dentre os destaques de setembro, está a estreia no mercado da empresa de logística Hidrovias do Brasil, que levantou R$ 3,4 bilhões, e a rede de produtos para animais de estimação Petz, que movimentou cerca de R$ 3 bilhões.

A agenda de ofertas públicas iniciais na bolsa brasileira continua recheada nas próximas semanas, começando com a da Pacaembu Construtora, que será precificada ainda nesta quinta-feira.

B3

A Bolsa de Valores de São Paulo (B3) informou na terça-feira (27) que operações de empréstimos de cotas de Fundos de Investimentos Imobiliários (FIIs) e de Fundos de Investimento em Participações (FIPs) deverão ser liberadas a partir de novembro desse ano.

No comunicado, a B3 explicou que “o empréstimo de FII e FIP será disponibilizado para negociação com as mesmas características e regras do empréstimo de ações“.

Além disso, a Bolsa de Valores destacou que fica vedada a negociação do produto aqueles investidores que possuírem mais de 10% de participação em um único FII.

O objetivo do projeto é atender a demanda dos clientes pelo empréstimo de FII e FIP, bem como disponibilizar mais um produto para empréstimo e assim desenvolver o mercado de Fundos Imobiliários, de acordo com o comunicado.

No entanto, fontes próximas do assunto informaram ao jornal ‘InfoMoney’, que inicialmente, não serão todos os FIIs que estarão disponíveis para empréstimo, ao passo que no início os fundos serão selecionados através um filtro de liquidez e de número de cotistas.

O empréstimo de ações ou cotas de FIIs permite que esses papeis possam sofrer vendas ao descoberto, ou seja ser “shorteados”.

O Número de investidores pessoas físicas em FII chegou, em meados de setembro, em um milhão, de acordo com o boletim publicado pela B3, referente à dados do fechamento de agosto.

Em agosto de 2019, o total de investidores em FIIs ficava em 698 mil. Atualmente, mais de 260 fundos imobiliários já estão listados no mercado brasileiro. segundo o boletim da B3. Em 2017, esse número ficava em 156.

 

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