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Com juro real acima de 6% ao ano, é hora de investir em CDBs, LCIs e LCAs?

Produtos de crédito bancário entram na mira dos investidores após aumento da taxa básica de juros para 5,25%.

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Produtos de crédito bancário, como Certificados de Depósito Bancário (CDBs) e Letras de Crédito Imobiliário (LCIs) e do Agronegócio (LCAs) entraram na mira dos investidores nas últimas semanas. Com as mudanças nas taxas de retorno para investimento em renda fixa, os rentabilidade dos prefixados chegou a 10,6% ao ano nesta semana.

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No caso do CDBs, que são atrelados ao CDI, a rentabilidade média está em 101,4% com a Selic em 5,25% ao ano. Até dezembro de 2020, quando a taxa básica estava em 2%, o retorno era de 103,3%. Em bancos de médio porte, os valores ultrapassam bastante a média.

A título de exemplo, o CDB do Agibank, está concedendo retorno de 6,50% ao ano, acrescido a inflação, com vencimento em 2027. Já o banco Fibra paga taxa de 5,65%, contra 5,2% no início de abril deste ano.

No caso das LCIs e das LCAs, que garantem o benefício da isenção fiscal à pessoa física, a rentabilidade média chegou em julho a 99% e 89,5% do CDI, respectivamente, de acordo com dados da Quantum.

Papéis com vencimento em três anos e rendimento de até 117% do CDI, ou 8,90% prefixado ao ano, podem ser encontrados entre as letras imobiliários de rating triplo A.

Dentre letras do agronegócio mais bem avaliadas, as taxas atrasadas ao CDI chegam a 118% ao ano (papel com vencimento em dezembro de 2022). Na XP, alguns LCAs com prazo em sete anos oferecem retorno prefixado na casa dos 10% ao ano.

Riscos e retorno

A possibilidade de não cumprimento do teto de gastos em 2022, a reforma do Imposto de Renda e a crise hídrica são alguns dos grandes responsáveis pelo estresse no mercado interno. Além dos problemas no país, o surgimento de novas variantes da Covid-19 prejudica as perspectivas sobre a economia brasileira.

Mas ao contrário da Bolsa, em que esse tipo de pressão derruba os preços, a renda fixa se beneficia do estresse. Nesse momento de risco, o investidor que empresta dinheiro ao governo, empresas ou bancos pode exigir taxas de retorno maiores.

De forma geral, embora a alta da rentabilidade oferecida represente uma perda momentânea para a carteira, essa perda só irá se concretizar se o investidor quiser resgatar o dinheiro da aplicação antes da data de vencimento.

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