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Economia

Comitê do governo mantém usinas térmicas adicionais funcionando por falta de chuva

Falta de chuvas na região das hidrelétricas acarretou no uso adicional das usinas térmicas.

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O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), composto por autoridades e técnicos da área de energia do governo, manteve a alternativa de acionamento de mais usinas térmicas por causa da falta de chuvas na região das hidrelétricas, principal fonte de geração do país, informou na quarta-feira o Ministério de Minas e Energia.

Em meados de outubro, meio a preocupações com o nível dos reservatórios hídricos e à recuperação do consumo de eletricidade no país, o uso adicional das térmicas começou, apesar de seu custo de operação ser maior que de outras fontes.

Anteriormente, especialistas já haviam antecipado que o regime diferenciado de operação das térmicas provavelmente seguiria após as chuvas fracas do mês passado, as piores médias do histórico para as usinas do Sudeste e do Centro-Oeste e a segunda pior para a região Sul.

Em nota, o Ministério de Energia apontou “a importância da medida, especialmente diante do cenário de poucas chuvas verificado no mês de outubro”.

Durante reunião do CMSE na quarta-feira, a Petrobras foi convidada a participar e apresentou “medidas em curso que visam a maior disponibilização de combustível” para que usinas térmicas possam atender a demanda indicada pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), acrescentou a pasta.

A Petrobras ainda não respondeu a um pedido para falar sobre a oferta de gás.

Nesta semana, um boletim divulgado pelo ministério mostrou “aumento acentuado na demanda térmica” por gás a partir da decisão do CMSE de acionar as usinas termelétricas, de cerca de 30%, seguido por alta de 23% na semana de 24 a 30 de outubro.

Tendo em vista que demanda não-térmica por gás continuou estável, de acordo com dados do governo, o movimento aconteceu justamente pela ligação das usinas de energia.

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