Investimentos
Como fica a tributação dos CDBs após mudanças anunciadas pelo governo?
Governo estabelece alíquota única para CDBs e permite compensação de prejuízos, exigindo mais planejamento dos investidores.
O governo federal anunciou mudanças significativas na tributação de investimentos em renda fixa, incluindo os Certificados de Depósito Bancário (CDBs). A decisão consta em uma medida provisória publicada em 11 de junho.
A partir de janeiro de 2026, esses investimentos passarão a ser tributados com uma alíquota única de Imposto de Renda de 17,5%.
Atualmente, o sistema de tributação dos CDBs é regressivo e favorece aplicações de longo prazo. Contudo, a nova medida elimina esse benefício, aplicando uma alíquota única, independentemente do tempo que o investimento permanece aplicado.
Essa mudança deverá impactar o planejamento dos investidores, exigindo uma análise cuidadosa das novas regras.
Além disso, a MP introduz um recurso que permite a compensação de prejuízos, possibilitando que investidores recuperem valores pagos em excesso.
Para usufruir deste benefício, será necessário um controle rigoroso dos valores retidos e dos prejuízos acumulados, especialmente em aplicações financeiras.
Tributação atual e as mudanças propostas
Hoje, os CDBs são tributados de acordo com uma tabela regressiva, que varia conforme o prazo da aplicação.
As alíquotas são decrescentes: 22,5% para aplicações de até 180 dias, 20% de 181 a 360 dias, 17,5% de 361 a 720 dias e 15% acima de 720 dias. Esse modelo incentiva aplicações de longo prazo com taxas menores.
A nova medida altera esse cenário, impondo uma alíquota única de 17,5% a partir de 2026. Investimentos realizados até 31 de dezembro de 2025 manterão as regras vigentes até o vencimento.
Muitos especialistas acreditam que essa simplificação é positiva, mas retira o incentivo para aplicações mais longas.
Compensação de prejuízos e suas implicações
Outra novidade introduzida pela medida é a compensação de prejuízos em aplicações financeiras. Essa proposta pode abranger perdas em qualquer ativo financeiro.
A ideia é que investidores possam recuperar parte do Imposto de Renda pago se comprovarem perdas. Para isso, será imprescindível manter registros detalhados das operações.
Especialistas recomendam um controle meticuloso das retenções e prejuízos, documentação que será essencial para a declaração de IR de 2026. Portanto, o planejamento e a organização financeira ganham ainda mais relevância nesse novo cenário.

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