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CSN Mineração tem prejuízo de R$ 357 mi no 1TRI25
Companhia é um braço da CSN.
A CSN Mineração (CMIN3), braço de mineração da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), registrou prejuízo líquido de R$ 357 milhões no primeiro trimestre de 2025. O resultado representa uma forte reversão em relação ao lucro de mais de R$ 2 bilhões obtido no último trimestre de 2024 e foi principalmente impactado pela variação cambial negativa sobre o caixa em moeda estrangeira, segundo informou a companhia em seu balanço.
Apesar da perda líquida, a receita líquida ajustada da empresa alcançou R$ 3,41 bilhões entre janeiro e março, representando uma queda de 12,7% frente ao quarto trimestre de 2024, reflexo da sazonalidade e das fortes chuvas que afetaram o transporte de minério. Na comparação anual, porém, houve crescimento de 21,7%, impulsionado por ganhos operacionais e pelo câmbio mais favorável. A receita líquida unitária ficou em US$ 61,96 por tonelada, estável frente aos trimestres anteriores, sinalizando menor volatilidade nos preços do minério de ferro.
CSN Mineração (CMIN3): 1TRI25
O custo dos produtos vendidos (CPV) somou R$ 2,24 bilhões, alta de 5,3% em relação ao trimestre anterior, com destaque para a maior aquisição de minério de alta qualidade, que elevou os custos com frete. O custo caixa por tonelada (C1), principal métrica de competitividade no setor, ficou em US$ 21,00, uma leve alta de 2,9% ante o 4T24, mas queda de 11% em relação ao primeiro trimestre do ano passado, reforçando a eficiência da operação.
O lucro bruto da companhia totalizou R$ 1,17 bilhão, com margem bruta de 34,4%. Esse desempenho representa recuo de 34,1% na base trimestral, mas alta de 28,4% na comparação anual. As despesas gerais e administrativas (SG\&A) foram de R$ 57,6 milhões, aumento de 16,9% em relação ao trimestre anterior, por fatores pontuais, mas com redução de 21,1% em relação ao mesmo período de 2024.
Já o resultado financeiro foi negativo em R$ 1,32 bilhão, afetado pela desvalorização do real, que reduziu o valor em reais do caixa da companhia mantido em dólares. O resultado de equivalência patrimonial, por sua vez, foi de R$ 37 milhões, queda de 16,4% frente ao trimestre anterior, com menor movimentação na ferrovia MRS.
A empresa
A CSN Mineração é a segunda maior exportadora de minério de ferro do Brasil e uma das mais eficientes do mundo em termos de custo operacional. Constituída oficialmente em 2015 a partir da reorganização societária da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), a empresa concentra suas operações na região de Congonhas (MG), no complexo Casa de Pedra, onde explora uma das maiores minas a céu aberto do país.

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