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Cuidado! Hackers usam YouTube para espalhar vírus poderoso!

Criminosos utilizam vídeos tutoriais de download “craqueado” para disseminar malwares com potencial de acesso a senhas e dados sensíveis.

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Cibercriminosos voltam a minerar criptomoedas em 2021, diz Kaspersky

Um estudo feito pela empresa de segurança cibernética CloudSEK identificou um aumento de até 300%, em 2022, no número de vídeos que tentam promover malwares em plataformas bastante populares, como o YouTube.

De acordo com as informações obtidas pelos especialistas da empresa, cibercriminosos estão incluindo arquivos maliciosos nos vídeos, como o Vidar, RedLine e Raccoon.

Esses malwares são disseminados por meio de vídeos de tutorial que ensinam os espectadores a baixar gratuitamente softwares pagos, como o Adobe Photoshop, Premiere Pro, Autodesk 3Ds Max e AutoCAD.

Em linguagem popular, o download ilegal de programas desse tipo é conhecido como “craquear”, e os tutoriais para burlar as regras estão, principalmente, no YouTube, conforme os dados do levantamento.

Inteligência Artificial

O estudo revela que os hackers utilizam inteligência artificial para dar um aspecto mais confiável aos vídeos, na tentativa de convencer os espectadores a baixar os softwares maliciosos.

Após a conclusão da instalação, o vírus “camuflado” entra em atividade e inicia o processo de monitoramento do aparelho, seja celular, PC ou notebook.

Informações sensíveis sob ameaça

Os malwares são capazes de monitorar toda a execução de um smartphone, por exemplo. Imagine, portanto, o acesso completo de hackers aos seus dados e movimentos no dispositivo.

É preciso ter bastante cuidado para não cair numa dessa. Esses vírus conseguem registrar informações sensíveis, como textos digitados no teclado, senhas de aplicativos e até arquivos armazenados na memória interna.

Geralmente, os links de download “craqueado” dos supostos programas estão hospedados em sites de terceiros, como Mega e MediaFire.

Desculpa fajuta

Com a desculpa de que precisam de algumas liberações para concluir a instalação, eles chegam a exigir que o usuário desabilite algumas ferramentas de segurança, como o Firewall e o Antivírus.

Esse tipo de situação, por mais suspeita que pareça, é o suficiente para enganar pessoas que não entendem muito de tecnologia ou que estão com certa urgência para utilizar os programas.

Jornalista formado pela Universidade Federal de Goiás (UFG), com especialização em Comunicação Digital, e que trabalha há 14 anos como repórter e redator

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