Conecte-se conosco

Economia

Desemprego cai para 10,5%

Ao que tudo indica, o desemprego caiu. No entanto, essa queda não é tão promissora quanto aparenta. Confira!

Publicado

em

O Brasil vem passando por uma crise financeira e institucional devido à diversos fatores que, ao longo de uns 3 anos, no mínimo, contribuíram para a construção do cenário que vivemos hoje.

Veja também: O efeito dominó que causa a inflação: entenda!

De fato, questões como a pandemia da Covid-19, bem como o conflito no leste europeu, em tese, contribuíram para a construção desse cenário, concomitante a questões internas do país.

Nesse sentido, por exemplo, somente no ano de 2022, a taxa de desemprego no Brasil conseguiu cair para 10,5% no trimestre que encerrou-se no mês de abril, o menor nível desde 2016.

No entanto, esses dados que, a priori, parecem extremamente promissores, não o são, em suma. A realidade é que a falta de trabalho ainda atinge 11,3 milhões de brasileiros, conforme foi divulgado no dia 31 de maio de 2022 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Desse modo, estima-se que a taxa de desemprego teve um recuo de 0,7 pontos percentuais em relação aos 3 meses imediatamente anteriores e 4,3 pontos percentuais em 1 ano, relativamente falando.

Portanto, trata-se da menor taxa de desocupação para um trimestre que foi encerrado em abril desde o ano de 2015, quando esse valor foi de 8,1%, além de configurar-se, também, como o menor valor a ser lido desde a baixa de 10,3% que foram registrados nos três meses encerrados em fevereiro no ano de 2016.

Dessa maneira, esses dados indicam que o mercado de trabalho vem numa trajetória dita de “recuperação”, apesar dos impactos da inflação na renda e no poder aquisitivo de todos os trabalhadores brasileiros.

Por conseguinte, vale ressaltar que esses dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad). Nesse sentido, no levantamento anterior, que refere-se ao primeiro trimestre, a taxa de desemprego estava entre 11,1%, atingindo cerca de 11,949 milhões de pessoas.

Porém, o resultado do primeiro trimestre de 2022 surgiu melhor do que a maioria das pessoas esperavam, visto que esse ano está sendo pautado por cenários caóticos e incertos.

Geógrafo e pseudo escritor (ou contrário), tenho 23 anos, gaúcho, amante da sétima arte e tudo que envolva a comunicação

Publicidade
Clique para comentar

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado.

MAIS ACESSADAS