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Dividendos ou valorização: em qual investir?

Tomar decisões corretas na hora de fazer seu investimento é fundamental para o próximo estágio: o lucro. Entenda!

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Alugar ações.

Tornar-se um investidor é um movimento que deve ser feito de forma gradativa, estudando as possibilidades do mercado, bem como antecipar-se em relação às dinâmicas que envolvem o mercado de ações. Contudo, o primeiro questionamento que surge para quem quer começar a investir na bolsa de valores é escolher como ganhar dinheiro. Ou seja, essa manobra deve ser feita levando em consideração a valorização dos papéis por meio do trade ou focando nos dividendos?

De acordo com Guilherme Spina, analista de investimento, a incógnita da questão é o tempo. Para ele, quem investe procurando rendimentos do dividendo, consequentemente, está visando somente a geração de uma renda passiva. Porém, para aqueles que querem acelerar o processo de construção do seu patrimônio, a melhor alternativa é investir em valorização de ações.

O analista relata que, “se uma empresa apresenta um dividend yield de 10%, em tese, o investidor levaria 10 anos para a ação retornar o investimento. No caso da valorização, em um swing trade (operação de curto ou médio prazo no pregão da bolsa) o investidor pode conseguir esse retorno mais rápido, porém existe um risco maior”.

Além disso, Spina relata que é preciso analisar muito o cenário antes de efetivamente começar a investir. Ele sugere que, para a valorização das ações, é necessário dividir suas apostas em dois segmentos: o primeiro voltado a empresa de value investing — empresas com baixa cotação que não possuem chances de subir — e a segunda voltada a empresas de growth investing, pautada em investimentos que encontram-se no futuro.

Além disso, é fundamental ater-se às ações levando em consideração questões importantíssimas, como o imposto de renda. De acordo com Guilherme Spina, se o investidor conseguir vender mais de R$ 20.000 no mês em ações, haverá uma tributação de aproximadamente 15% sobre seu lucro. Já no caso de dividendos, essa dinâmica segue isenta de tributação.

Ele destaca que, “hoje, por exemplo, não faz sentido comprar ações da Petz esperando dividendos e nem comprar Sanepar esperando crescimento”. Destarte, Spina diz que empresas que geram dividendos podem configurar lucros significativos/boa valorização.

O analista enfatiza que quando compara-se o índice Bovespa (IBOV) relativo ao último ano, percebe-se resultados positivos de 1,79%. Porém, ao analisar o Índice Dividendos (IDIV), esse cresceu 12,69% no mesmo período. O IDIV é uma espécie de “carteira teórica de ativos” na qual destacam-se termos de remuneração dos investidores em forma de dividendos e juros relacionados ao capital próprio.

Geógrafo e pseudo escritor (ou contrário), tenho 23 anos, gaúcho, amante da sétima arte e tudo que envolva a comunicação

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