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Dólar recua para menos de R$ 5 pela primeira vez em sete meses

Câmbio está reagindo a Fed e Copom.

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O Dólar recuou para menos de R$ 5 pela primeira vez em sete meses influenciado pelo Federal Reserve (Fed, espécie de banco central dos EUA), que ontem elevou a taxa básica de juros do país em 25 pontos-base, para o intervalo 4,5% e 4,75% ao ano.

Também por conta da manutenção da Selic, a taxa básica de juros da economia brasileira, que fixou em 13,75% na reunião de ontem, do Comitê de Política Monetária (Copom).

Por volta das 16h40 desta quinta-feira (2), por exemplo, a moeda norte-americana caía 0,25%, cotada em R$ 5,04. Esse movimento mostra que o dólar está enfrentando pressão, e oscilando pra mais ou para menos, mas sempre nesse patamar de preço. Antes desse horário chegou a R$ 4,97.

Há quem comemore o recuo da moeda, e há quem não veja o movimento com bons olhos. Isso poque as ações de grandes exportadoras de papel e celulose e proteína animal recuam no Ibovespa em razão da desvalorização.

De acordo com analistas de mercado de capitais, no caso de Suzano e Klabin, há ainda o agravante de um relatório do UBS BB, segundo o qual especialistas projetam redução dos preços de mercado para celulose (estimativa de US$ 270 por tonelada em 2023 ante US$ 320 a tonelada em 2022) em razão do crescente excesso de oferta, antes que a demanda chinesa estabilize os preços ao final do primeiro semestre deste ano. Há pouco, BRF (#BRFS3) perdia 3,03% (R$ 8,31); JBS (#JBSS3) -0,85% (R$ 19,94); Marfrig (#MRFG3) recuava 2,71% (R$ 7,89) e Minerva (#BEEF3) -0,79% (R$ 13,84); Klabin (#KLBN11) cede 3,10% (R$ 19,06) e Suzano (#SUZB3) -2,91% (R$ 45,39).

O dólar e a política cambial

A política cambial afeta diretamente, e diariamente, o preço do pão e do café, denre muitos outros produtos da alimentação básica da população.

Acontece que ela é responsável pelas medidas relacionadas ao preço do dólar e de outras moedas, o que influencia no valor das importações e exportações.

Também porque a taxa do câmbio pode ser trabalhada a fim de controlar a inflação e evitar a perda do poder de compra do brasileiro, entre outros resultados.

Assim, o preço de itens importados pode sofrer alterações em decorrência das disposições cambiais.

Redatora. Formada em Técnico Contábil e Graduada em Gestão Financeira. Contato: simonillalves@gmail.com.

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