Economia
Em que posição o Brasil está na lista global de milionários? E na de desigualdade?
Relatório revela Brasil como um dos países com mais milionários, mas nação também se destaca em desigualdade.
A crescente concentração de riqueza pelo mundo ganha novos contornos com a publicação do relatório anual do banco suíço UBS. Este documento destaca que, em 2024, o número de milionários aumentou significativamente, com 680 mil novas fortunas ao redor do globo.
Notavelmente, os Estados Unidos lideram essa expansão, somando mais de 379 mil milionários, o que representa um crescimento diário impressionante.
Na América Latina, o Brasil se mantém à frente, consolidando-se como a nação com o maior número de milionários na região. Em 2024, o país registrou um total de 433 mil milionários, o que o coloca na 19ª posição entre os 25 mercados globais mais significativos em termos de riqueza.
Este ranking considera o patrimônio em dólares, não em moeda local.
Top 25 países com mais milionários
Os Estados Unidos dominam a lista, abrigando impressionantes 23,831 milhões de milionários. A seguir, aparecem a China continental com 6,327 milhões e a França com 2,897 milhões.
O Japão e a Alemanha completam os cinco primeiros, cada um com mais de 2 milhões de milionários.
- Estados Unidos: 23,831 milhões
- China continental: 6,327 milhões
- França: 2,897 milhões
- Japão: 2,732 milhões
- Alemanha: 2,675 milhões
- Reino Unido: 2,624 milhões
- Canadá: 2,098 milhões
- Austrália: 1,904 milhões
- Itália: 1,344 milhões
- Coreia do Sul: 1,301 milhões
- Países Baixos: 1,267 milhões
- Espanha: 1,202 milhões
- Suíça: 1,119 milhões
- Índia: 917 mil
- Taiwan: 759 mil
- Hong Kong (RAE): 647 mil
- Bélgica: 549 mil
- Suécia: 490 mil
- Brasil: 433 mil
- Rússia: 426 mil
- México: 399 mil
- Dinamarca: 376 mil
- Noruega: 348 mil
- Arábia Saudita: 339 mil
- Singapura: 331 mil
Desigualdade e transferência de riqueza
Embora impressionante, o aumento de milionários no Brasil não esconde a disparidade econômica. O país lidera o ranking global de desigualdade entre as nações analisadas.
Além disso, destaca-se pela expectativa de grandes transferências de riqueza intergeracional, estimadas em US$ 9 trilhões nas próximas duas décadas, ficando atrás apenas dos Estados Unidos.
Este cenário econômico evidencia tanto as oportunidades quanto os desafios que o Brasil enfrenta. O crescimento do número de milionários e as perspectivas de transferência de riqueza podem trazer mudanças significativas no tecido social e econômico do país.
Contudo, a desigualdade persistente requer atenção cuidadosa para garantir que o desenvolvimento econômico seja inclusivo e sustentável.

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