Conecte-se conosco

Economia

Empresas internacionais pretendem abandonar commodities brasileiros; Entenda

O motivo é um Projeto de Lei

Publicado

em

Empresas internacionais pretendem abandonar commodities brasileiros; Entenda

Um projeto de lei que altera regras de regularização fundiária em terras da União e do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) tem sido motivo de discórdia entre Brasil e Europa.

Isso porque se o projeto avançar, algumas varejistas europeias já informaram que pretendem abandonar os commodities brasileiros.

Na prática, o projeto torna a agressão ao meio ambiente mais latente. Ao menos este é o argumento de defensores das boas práticas no meio agrícola e rural, para quem a proposta incentivaria o desmatamento ao recompensar grileiros que ocupam propriedades ilegalmente na floresta amazônica, muitas vezes derrubando áreas para uso agrícola.

Na outra ponta, os defensores do projeto rebatem dizendo que estão somente trazendo as propriedades para o sistema legal e, assim, elas podem ser forçadas a cumprir as leis que limitam o desmatamento na Amazônia a 20% das propriedades privadas.

Empresas internacionais pretendem abandonar commodities brasileiros; Entenda

Colheita de cana-de-açúcar em Sertãozinho (SP)

Commodities

Para se ter ideia do imbróglio, se manifestaram contra o projeto as companhias varejistas Metro e John Lewis, e também a maior empresa de previdência da Noruega, KLP. Estes são apenas alguns dos que se prontificaram a não mais comprar do Brasil.

Sem nenhum constrangimento, acusaram o país de desmontar as proteções ambientais, tornando estes mecanismos de proteção são cada vez mais inadequados.

E elencaram que a lei de regularização fundiária pode apresentar riscos ainda maiores para a Amazônia.

Vale lembrar que o Brasil é o maior exportador mundial de soja e carne bovina.

O confronto surtiu efeito, pois o projeto já deveria ter ido a votação, mas foi adiado. Agora, líderes do Congresso dizem que a medida precisa de mais discussão e indicaram que poderia ser submetida a uma votação novamente esta semana.

Publicidade
Clique para comentar

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado.

MAIS ACESSADAS