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Investimentos

Empresas listadas na Bolsa perderam R$ 284 bilhões desde o anúncio do Auxílio Brasil

Após anúncio de Auxílio Brasil de R$ 400 na última terça-feira, dólar fechou no seu patamar mais alto desde o dia 15 de abril.

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O mercado respondeu na última quinta-feira, 22, à iminência de rombo no teto de gastos. As empresas listadas na Bolsa, que já sofrem com a volatilidade do mercado há meses, perderam cerca de R$ 284 bilhões em valor desde que o Auxílio Brasil de R$ 400 foi anunciado.

Leia mais: Sem dinheiro para fechar o mês, brasileiro vai em busca de crédito, aponta Serasa

O Ibovespa terminou o dia com 107.735 pontos, queda de 2,75%. O movimento repercute a confirmação do ministro de Paulo Guedes de que parte do valor para financiar o programa substituto do Bolsa Família não está incluída no teto de gastos.

A Bolsa brasileira chegou a cair mais de 4% no pior momento do dia. Desde 20 de setembro, quando fechou a 108.844 pontos, o índice não ficava abaixo dos 110 mil pontos.

O dólar encerrou a quinta a R$ 5,6651, alta de 1,92%. Essa é a primeira vez que a moeda norteamericana ultrapassa o patamar de R$ 5,60 desde o dia 15 de abril, quando chegou a R$ 5,6241.

O clima pesado ganhou ainda mais força após o presidente Jair Bolsonaro anunciar o auxílio diesel, benefício no valor de R$ 400 para os caminhoneiros. A categoria está insatisfeita com os altos preços dos combustíveis.

Quedas acentuadas

O pregão fechou com apenas três ações no azul. Suzano (SUZB3) subiu 1,65% e BB Seguridade (BBSE3) disparou 0,8%, enquanto Klabin (KLBN11) ficou estável.

GetNet (GETT11) amargou as maiores perdas, de 19,76%. Já o papel da Americanas (AMER3) baixou 10,76%. As ações do Inter (BIDI4 e BIDI11) também recuaram mais de 10%.

A Petrobras (PETR3) foi outra vítima do movimento e cedeu 3,10% no dia. As ações preferenciais (PETR4) da estatal despencaram 3,38%. Outra grande empresa da B3, a Vale (VALE3), perdeu 1,64%

No setor de siderurgia, más perspectivas vindas da China ajudaram a empurrar os preços das ações para baixo. O país vive uma desaceleração do setor imobiliário.

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