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Economia

Energia Elétrica: Governo estuda criar nova faixa de preço, mais cara

Vai pesar no bolso

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O governo federal estuda criar uma nova faixa, mais cara, no sistema de bandeiras tarifárias da conta de luz ou elevar o valor já cobrado hoje no patamar mais alto para o custo da energia elétrica.

A medida é influenciada por conta da seca histórica que o país enfrenta em determinadas regiões do país. A iniciativa diz respeito à bandeira vermelha 2.

Entretanto, para tal, será preciso fazer frente aos custos elevados de usinas térmicas, cuja operação é necessária neste momento para garantir o fornecimento de energia no país.

E toda essa movimentação já está ao alcance dos olhos do mercado financeiro, visto que qualquer alteração para mais ou para menos deve incidir no preço dos papéis das companhias na bolsa de valores.

Via de regra, os reajustes nas tarifas dos consumidores são feitos apenas uma vez por ano, mas os valores repassados mensalmente das cobranças das bandeiras não estão sendo suficientes para cobrir toda a despesa para a compra de energia.

Desta forma, cria-se um problema para as empresas, pois precisam pagar antes ao governo o que vão receber depois dos consumidores.

Energia Elétrica: Governo estuda criar nova faixa de preço, mais cara

Energia Elétrica

De acordo com o Operador Nacional do Sistema (NOS), o sistema de bandeiras tarifárias foi criado em 2015 para indicar os valores da energia no país aos consumidores.

Significa dizer que as cores e modalidades (verde, amarela e vermelha) indicam se haverá ou não cobrança extra nas contas de luz.

Vale destacar que a medida também atenuou os efeitos no orçamento das distribuidoras. Até então, as empresas eram obrigadas a carregar os custos, que só eram repassados às contas de luz no reajuste tarifário anual.

Já na avaliação no governo, é necessário dar um sinal claro aos consumidores de que a geração de energia está mais cara.

Neste mês, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) acionou a bandeira vermelha patamar 2, que representa cobrança adicional de R$ 6,243 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. No setor elétrico, a avaliação é que esse patamar mais alto terá de ser mantido até o fim do ano.

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