Criptomoedas
ETF 100% Ethereum (ETH) estreia na B3
Ativo digital visa ‘espelhar’ o fundo estrangeiro Hashdex Nasdaq Ethereum ETF
A feliz combinação da escalada do bitcoin e atualizada da rede – intitulada London Fork – criaram o ambiente perfeito para a estreia do ETF 100% ethereum (ETH), na B3, nessa quarta-feira (18). Como na arquitetura utilizada em produtos semelhantes anteriores, o novo ETF 100% ethereum tem como meta “espelhar o fundo estrangeiro Hashdex Nasdaq Ethereum ETF, o que “deve refletir num índice composto de Ethereum”.
Captação notável – Terceiro lançamento do ETF no Brasil pela Hashdex – que já havia listado, na mesma B3, o HASH11, primeiro ETF de criptoativos do país no primeiro semestre deste ano (1S21), além de ter se tornado um dos fundos de índice com maior captação na bolsa brasileira, desde então. Outro lançamento, no início do mês, da gestora foi o BITH11, produto com 100% de exposição ao bitcoin e com ‘pegada’ sustentável.
Alta meteórica – Atualmente, o ethereum (ETH) é considerada a segunda maior criptomoeda do mundo e o segundo maior criptoativo em volume de mercado. Na sessão da última terça-feira (17) a blockchain Ethereum subiu rapidamente, a ponto de superar a marca dos US$ 3 mil, no embalo da alta do bitcoin e também como reflexo de uma atualização recente na rede, conhecida por “London Fork” – forma que o mercado digital encontrou para ampliar a escalabilidade e reduzir custos.
Captação recorde – Este será o terceiro ETF lançado no Brasil pela Hashdex, que anteriormente listou na B3 o HASH11, famoso por ter sido o primeiro ETF de criptoativos do país, no primeiro semestre, e que se tornou um dos fundos de índice com maior captação na bolsa brasileira desde então. A gestora também lançou, no início do mês, o BITH11, produto com 100% de exposição ao bitcoin e com pegada sustentável.
Espelhar já! – À semelhança da arquitetura por trás dos produtos já listados, o novo ETF 100% ethereum vai espelhar um fundo no exterior chamado Hashdex Nasdaq Ethereum ETF, que por sua vez reflete um índice composto de ethereum.
Coordenadores de peso – A operação de oferta do novo ETF – cuja taxa de administração ficou definida em 0,7%, já incluindo as taxas do ETF local e a do estrangeiro – terá como coordenadores a XP, o Itaú BBA e o Banco Genial. Já o valor mínimo para aplicação inicial por cota foi fixado em pouco mais de R$ 50.
Segunda investidora – Com o lançamento, chega a cinco o número de ETFs de criptomoedas disponíveis na bolsa brasileira, a B3. Outra investidora, a QR Asset Management lançou, recentemente, dois ETFs dedicados a criptoativos: o QBTC11, com 100% de exposição ao bitcoin, e o QETH11, pioneiro ETF com 100% de exposição ao ethereum.
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