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Economia

Fed deveria ter adotado adiamento da alta dos juros, diz Kashkari

Presidente do Fed de Minneapolis queria que o banco central não subisse os juros até ter garantia de que o objetivo foi alcançado.

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O presidente do Federal Reserve de Minneapolis, Neel Kashkari, disse nesta sexta-feira que o banco central norte-americano deveria ter adotado uma posição futura mais vigorosa para impulsionar o retorno forte da economia dos Estados Unidos, com promessa de adiar os aumentos nos juros até que o centro da inflação fique em 2% por cerca de 12 meses.

O Fed anunciou nesta semana que manterá a taxa de juros em sua faixa atual de 0% a 0,25% até que a economia alcance o emprego máximo, a inflação suba para 2% e fique “no caminho” de ultrapassar modestamente essa meta.

Contudo, Kashkari discordou da posição do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fonc), explicando que acredita que a promessa ainda pode significar que o Fed acabe aumentando os juros antes de a economia realmente alcançar o pleno emprego.

“Eu teria preferido que o Comitê assumisse um compromisso mais forte de não aumentar os juros até que estivéssemos certos de ter alcançado nossos objetivos de duplo mandato”, escreveu ele.

Segundo Kashkari, o Fed não deveria atrelar os aumentos de juros às leituras do mercado de trabalho de forma alguma, já que o banco as interpretou mal na sequência da última recessão e, como resultado, acabou sufocando a recuperação ao subir os custos dos empréstimos cedo demais.

“Não aumentar a taxa de juros por cerca de um ano após o núcleo da inflação superar 2% é consistente com a estratégia de almejar uma modesta ultrapassagem a fim de atingir uma inflação média de 2%”, explicou.

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