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Economia

Gasolina, etanol e gás de cozinha ficam mais caros no Brasil

Tendência para as próximas semanas é de novos reajustes de preço dos itens básicos para os brasileiros. Alta do dólar pode puxar valores.

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Está cada dia mais difícil sobreviver financeiramente no Brasil. Os itens de cesta básica e serviços essenciais estão cada vez mais caros. Energia elétrica, gás de cozinha e combustíveis, por exemplo, não param de aumentar. A tendência, infelizmente, não é de queda, segundo os especialistas.

Leia mais: Preços dos combustíveis: Entenda os motivos da alta e quando ela pode acabar

Combustível

Apesar do preço da gasolina ter ultrapassado os R$ 7 recentemente, o valor vem subindo desde janeiro. De acordo com o Índice de Preços Ticket Log (IPTL), o combustível aumentou 27% só em 2021. A média do valor nacional está em R$ 6,11, segundo o balanço de agosto.

Foram quatro semanas consecutivas em agosto nas quais a gasolina subiu de preço. Estudos demonstram que os valores podem aumentar ainda mais em setembro. Um dos fatores é a valorização constante do dólar.

Por sua vez, o etanol também registrou alta, a maior de todos os combustíveis. O acréscimo foi de 1,45% do preço anterior, fazendo o etanol na bomba custar uma média de R$ 4,56. Da mesma forma que a gasolina, o biocombustível completou a quarta semana seguida de alta.

Na comparação, o óleo diesel teve a máxima em R$ 6,18. Na semana anterior, o maior preço encontrado foi de R$ 6,35. A ANP deve continuar emitindo relatórios a fim de acompanhar o andamento dos preços.

Motivo 

A desvalorização cambial do real, somada à oscilação dos preços do petróleo são os principais fatores de encarecimento. Alguns especialistas apontam para período de estagnação no valor da gasolina, enquanto outros apostam no aumento contínuo. 

Porém, apesar de todas as variáveis, o principal motivo da alta dos combustíveis é o dólar. Apesar do Brasil ter capacidade de produção de petróleo, a gasolina vendida aqui é comprada de fora.

Com isso, o País exporta a matéria prima e compra o produto refinado. Porém essa compra é feita em dólar. Quanto mais o dólar subir, mais o petróleo encarece. Consequentemente, os combustíveis fósseis ficarão caros.

Vale destacar que a oscilação cambial, atrelada à oscilação do petróleo, pode fazer os preços dispararem novamente.

Gás de cozinha

Assim como o combustível e a energia elétrica, o gás de cozinha vem quebrando recordes de preço. Infelizmente, os recordes também são negativos para os cidadãos. O valor de um botijão de 13 kg (padrão) pode chegar a R$ 125 em algumas regiões, atualmente.

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) diz que a média é de R$ 88,91. Os constantes aumentos de preços nos itens de básicos das despesas estão pesando no orçamento do povo. 

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