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Economia

Governo anuncia o fim do auxílio emergencial e confirma benefício de R$ 400

Expectativa é ampliar a base de assistidos no novo programa social, que deve passar dos 14,7 milhões para quase 17 milhões de cadastrados.

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O governo federal anunciou nesta quarta-feira, 20, o fim do auxílio emergencial e o lançamento do programa Auxílio Brasil para novembro, no pagamento de parcelas de R$ 400 por mês para as famílias inscritas no Bolsa Família.

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O objetivo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e de sua equipe é acabar com a fila do programa até o fim do ano. Para isso, a expectativa é ampliar a base de assistidos, que deve passar dos 14,7 milhões para quase 17 milhões de cadastrados.

“Vamos zerar a fila até dezembro”, declarou o ministro da Cidadania, João Roma. Segundo ele, atualmente, cerca de 2 milhões de famílias esperam a inclusão no Bolsa Família.

Pagamento de R$ 400 do Auxílio Brasil

De acordo com João Roma, com o pagamento da última parcela do auxílio emergencial para este mês, o governo dará início ao programa Auxílio Brasil a partir de novembro. Para o ministro, o projeto será um avanço na matéria de transferência de renda.

Roma declarou que o novo benefício terá um reajuste de 20% no caso de famílias cadastradas no Bolsa Família. Em sua fala, o ministro deixou implícito que os beneficiários do auxílio emergencial que não estão no Bolsa deixarão de receber recursos já a partir do próximo mês.

“Estamos falando em um reajuste de quase 20% no programa permanente (o Auxílio Brasil). O programa (atual, o Bolsa Família) tem valores que oscilam de valores de R$ 100 até R$ 500. Portanto, o programa de uma maneira geral, terá um reajuste de 20%”, disse o ministro à imprensa.

De acordo com Roma, o governo federal segue negociando com o Congresso uma forma para a execução do novo auxílio. Para obter os recursos necessários que serão destinados à ampliação dos valores, é preciso que a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos Precatórios seja aprovada. Segundo ele, o lançamento da medida não envolve questões “eleitoreiras”.

Para finalizar, o chefe da pasta da Cidadania acrescentou que o governo também vem desenvolvendo um benefício transitório que operaria até o mês de dezembro do ano que vem. “Esse benefício transitório teria como finalidade equalizar o pagamento desses benefícios para que essas famílias não recebam menos de R$ 400”, concluiu.

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