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Agronegócio

Granizo causa danos agrícolas em áreas produtoras de Santa Catarina

Os produtores rurais que tiveram prejuízos devem procurar os escritórios da Epagri em seus municípios para conhecer e adotar as medidas necessárias

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Segundo Levantamento da Epagri, entre os dias 17 e 21 de setembro, a ocorrência de granizo causou danos agrícolas em áreas produtoras de Santa Catarina. De acordo com a Epagri, as pastagens, trigo, tabaco, milho, pêssego, ameixa, nectarina e erva-mate, foram as culturas afetadas nas regiões do Extremo Sul, Oeste, Meio Oeste e Alto Vale do Rio Itajaí.

Os produtores rurais que tiveram prejuízos devem procurar os escritórios da Epagri em seus municípios para conhecer e adotar as medidas necessárias.

No Extremo Sul, cerca de 80 produtores já acionaram o seguro antigranizo. A região foi uma as mais afetadas, com grandes perdas na produção de tabaco. Morro Grande, São João do Sul, Meleiro e Balneário Gaivota foram os municípios mais atingidos. Além disso, as produções de milho também foram atingidas, porém em menor proporção, devido a fase inicial de desenvolvimento.

No Meio-Oeste do Estado, 10 hectares de alho e 12 de cebola registraram danos com perdas de 10% e 5%. Já na região Oeste, foram registradas perdas de 15% no cultivo do tabaco, sendo Coronel Freitas o município mais atingido pelo granizo. Os municípios de Vitor Meireles e Rio do Campo na região do Alto Vale do Rio Itajaí, tiveram lavouras de fumo afetadas.

De acordo com o gerente estadual de extensão da Epagri, a agricultura não foi fortemente impactada em relação ao contexto estadual, “mas os agricultores que tiveram seus cultivos atingidos sofreram perdas significativas”, afirma.

No estado, 611 hectares de tabaco foram atingidos, registrando perdas entre 20% e 40% nas lavouras afetadas, segundo a Epagri. As pastagens sofreram com a ocorrência do granizo, registrando perdas em 500 hectares. Já no caso do milho, 63 hectares sofreram com o granizo, com prejuízos de 15%. A erva-mate registrou perdas de 20% e 200 hectares. As perdas na fruticultura chegaram a 85%, com 49 hectares de pêssego, ameixa e nectarina afetados.

Jornalista desde 2015. Pós graduada em Comunicação e Marketing desde 2020. Contadora de histórias desde sempre.

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