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Ibovespa abre o dia em queda em meio a expectativas sobre eventos político-fiscais

Às 11:36, o índice brasileiro recuava 1,34 %, a 100.773,17 pontos.

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O Ibovespa dava início à segunda-feira na bolsa paulista com recuo em meio a cenário nos mercados no exterior, e expectativa de eventos político-fiscais relevantes no Brasil, como a entrega do Orçamento de 2021 ao Congresso e a aguardada definição sobre a prorrogação do auxílio emergencial.

Às 11:36, o índice tinha queda 1,34 %, a 100.773,17 pontos. Já o volume financeiro registrado era de 4,9 bilhões de reais.

Hoje é oficialmente a data final para entrega do Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2021 ao Congresso, documento que encerra a previsão de receitas e despesas da União para 2021.

“A incerteza sobre o conteúdo do PLOA 2021 é elevada em razão da dificuldade matemática de conciliar ex-ante todas as pressões por maiores investimentos públicos (Pró-Brasil), orçamento militar e expansão da rede de proteção social (Renda Brasil)”, disse o BTG Pactual em comentário a clientes.

No começo do dia, o Banco Central divulgou que a dívida bruta brasileira, vista como a principal medida da saúde fiscal do país, subiu 10,7 pontos no ano até julho, ao patamar recorde de 86,5% do Produto Interno Bruto (PIB).

O líder do bloco parlamentar conhecido como centrão, deputado Arthur Lira (PP-AL), disse no final de semana que o presidente Jair Bolsonaro anunciará terça-feira a prorrogação do auxílio emergencial.

Os eventos positivos de um ambiente favorável a estímulos monetários no Ibovespa eram ofuscados pelos temores com a situação fiscal, o que deve levar o índice a encerrar agosto com o primeiro desempenho mensal negativo desde março (cerca de 2% até agora).

Nos Estados Unidos, o índice S&P 500 variava discretamente após abrir a sessão em nova máxima recorde e caminhar em direção ao seu melhor agosto em mais de 30 anos.

Destaques

ELETROBRAS ON e ELETROBRAS PNB: caíam 4,32% e 3,94%, respectivamente, depois do salto relevante na última quinzena.

IRB BRASIL RE: recuava 3,87%, após balanço  que mostrou prejuízo líquido de 685,1 milhões de reais de abril a junho.

CVC BRASIL ON: caía 3,76%, dado o ambiente de incertezas para o setor de turismo em um cenário de pandemia.

EDP BRASIL ON: subia 6,39%, após anunciar lucro líquido de 237,2 milhões de reais no segundo trimestre.

ITAÚ UNIBANCO PN e BRADESCO PN: sofriam desvalorização de 1,11% e 1,26%, respectivamente, por causa do clima de incerteza.

PETROBRAS PN e PETROBRAS ON: despencavam de 1,73% e 1,95%, respectivamente, apesar da alta internacional dos preços do petróleo.

VALE ON: recuava 0,54%, com a queda atenuada pela alta dos futuros de minério de ferro na Bolsa de Commodities de Dalian, na China.

GERDAU PN e USIMINAS PNA: tinham baixa, enquanto CSN ON subia 0,52%.

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