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Ibovespa fecha em alta de 0,45%, aos 117.164 pontos

O volume financeiro marcou R$ 43,5 bilhões

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Crédito: Suno

O Ibovespa fechou a sessão desta quinta-feira (19) em alta de 0,45%, aos 117.164 pontos, apesar do início do pregão ter sido negativo, com investidores ainda repercutindo a ata do Fed (Banco Central dos EUA) divulgada na véspera.

A sessão reportou forte volume financeiro, de R$ 43,5 bilhões por ter sido favorecida pelo alívio na curva de juros, que recuou após os últimos pregões de forte estresse por conta de ação do Tesouro no leilão de títulos públicos e a mais uma garantia de Campos Neto de que o Banco Central (BC) fará tudo para manter a inflação na meta.

Com relação às empresas listadas que performaram mal no dia, destaque para Vale ON, que perdeu 5,71% (R$ 97,51) e CSN ON, -5,78% (R$ 37,00).

Já a Petrobras (PN, -0,56%, R$ 26,64, e ON, -0,95%, R$ 27,16) caiu junto com o petróleo

No exterior, os mercados em NY registram altas do S&P 500 (+0,13%, 4.405,80) e Nasdaq (+0,11%, 14.541,79) indo bem.

Apesar da alta do Ibovespa neste dia, o mercado considera que o ambiente ainda é de risco, por conta da questão político-fiscal. A impressão que se tem é que o país já está em “modo eleição”.

Isto é Dinheiro

Ibovespa

Em se tratando de câmbio, o dólar ganhou força frente aos seus pares neste dia. A moeda norte-americana subiu 0,89%, para R$ 5,4228, depois de oscilar entre R$ 5,3808 e R$ 5,4565.

Entre os commodities, o minério de ferro reportou queda superior a 13%, a US$ 132,66, menor nível desde 30 de novembro de 2020.

Por conta disso, Usiminas chegou a liderar o ranking das perdas, caindo 5,58%, negociada a R$ 17,10. Também CSN com queda de 5,32%, a R$ 37,18.

Na esteira, a Bradespar, que é acionista da mineradora, desvalorizava 5,33% (R$ 63,41). Por fim, a Gerdau marcou queda de 3,34% (R$ 27,74) e Gerdau Metalúrgica queda de 2,73% (R$ 12,83).

Análise

De acordo com Alvaro Bandeira, economista-chefe do banco digital Modalmais, os mercados parecem um barco sem rumo no meio da tempestade perfeita.

“Muita rotação de ativos, busca por proteção e comportamento completamente indefinido nos segmentos de maior risco. Logo cedo, o dia parecia que seria terrível, mas, aos poucos, foi ganhando forma alguma recuperação das mínimas atingidas, e esse quadro não se configurou na totalidade, ainda que com algumas quedas fortes, como o segmento de mineração e siderurgia, ou mesmo nova alta forte do câmbio”, disse.

E acrescentou: “no âmbito externo, todos já sabem que a covid-19 e variante Delta voltaram a assustar os países, apesar de internações e óbitos em menor escala. Mas ficou restando a desaceleração da atividade na China, mexendo com commodities, a suposição de maior regulação por lá e ainda o ambiente diplomático tenso originado pela tomada do Afeganistão pelo Talibã. Sem contar a possibilidade de tapering mais cedo que o previsto pelo FED. Aqui, o esgarçamento institucional, a crise política e econômica e as mudanças para pior nas projeções de 2022. Tudo isso permeia a percepção dos investidores.”

Coronavírus

De acordo com o consórcio de imprensa, o Brasil registrou 985 mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas, totalizando na quarta-feira (18) 571.703 óbitos desde o início da pandemia.

Assim, a média móvel de mortes nos últimos 7 dias ficou em 813 –menor marca desde o dia 7 de janeiro (quando estava em 741).

Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de -8% e aponta tendência de estabilidade. É o 7º dia seguido de estabilidade, após um período de 12 dias em queda.

De acordo com o consórcio de imprensa, o Brasil registrou 985 mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas, totalizando na quarta-feira (18) 571.703 óbitos desde o início da pandemia.

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