Ibovespa fecha em alta de 1,29%, aos 110.249,73

O Ibovespa fechou a sessão desta terça-feira (21) em alta de 1,29%, aos 110.249,73. O volume financeiro marcou R$ 33,3 bilhões.

De acordo com o BTG Pactual, o Ibov acompanhou a recuperação das bolsas no exterior, e também foi impulsionado pela disposição dos congressistas em busca de solução para os precatórios.

Em Nova York, o Dow Jones caiu 0,14%, aos 33.921,42 pontos, o S&P 500 caiu 0,08%, aos 4.354,17, e o Nasdaq subiu 0,22%, aos 14.746,40.

O dólar, por sua vez, encerrou em queda de 0,84%, a R$ 5,2863.

Dentre os commodities, o petróleo Brent para novembro fechou em alta de 0,60, a US$ 74,36, e o WTI em alta de 0,50, a 70,49 na NYmex.

Entre altas e baixas

Confira as 3 maiores altas do Ibovespa de hoje, segundo a Eleven Financial:

📈#CASH3  +13,60%  (R$ 7,60)

📈#VIIA3   +11,28%  (R$ 8,78)

📈#CVCB3  +6,50%  (R$ 21,94)

Confira as 3 maiores baixas do Ibovespa de hoje:

📉#IRBR3  -1,84%  (R$ 4,79)

📉#SULA11   -1,74%  (R$ 27,03)

📉#RADL3    -1,16%  (R$ 25,65)

Ibovespa: cenário

Nesta terça o presidente Jair Bolsonaro discursou na abertura da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) e radicalizou em sua fala ao defender a cloroquina, medicamento que, segundo ele, é o mais adequado para o tratamento precoce.

Também expôs em sua fala uma suposta “ameaça socialista no Brasil” antes do atual governo e emendou o já tradicional termo “Deus” em suas colocações, como vem sendo seu mote em lives e conversas com apoiadores, quando cita “Brasil acima de tudo, Deus acima de todos”.

Saindo da América do Norte e indo para a Ásia, investidores chineses ligados à gigante Evergrande cogitam a possibilidade de que a companhia do segmento imobiliário seja parcialmente vendida ou transformada em uma estatal.

Eles também esperam que o próprio governo promova uma intervenção na companhia, com a finalidade de não deixá-la quebrar.

Entretanto, não se trata de uma única empresa, mas de um conglomerado que envolve um braço de mídia, um banco, uma farmacêutica e outras.

Juros futuros

Voltando ao Brasil, os juros futuros médios e longos recuaram com a melhora no clima externo e, principalmente, com o alívio na percepção do risco fiscal.

Após os ajustes, o DI para janeiro de 2022 fechou a 7,100% (de 7,107% ontem); para janeiro de 2023 a 8,835% (8,997%); para janeiro de 2024 na mínima de 9,510% (9,758%); para janeiro de 2025 na mínima de 9,840% (10,136%); para janeiro de 2027 na mínima de 10,250% (10,544%).

Com relação aos precatórios, o mercado gostou da disposição do Congresso em acelerar a pauta, após reunião com o ministro da Economia Paulo Guedes.

O presidente da Câmara instalou a comissão especial da PEC dos precatórios, enquanto o presidente do Senado se comprometeu a aprovar o projeto do Imposto de Renda (IR), que financiará o Auxílio Brasil a partir de 2022.

Os líderes das duas casas defenderam o programa social mais robusto. Já os juros curtos fecharam estáveis, embutindo alta de 1 pp da Selic no Copom de amanhã.

Coronavírus

Levantamento do consórcio de imprensa mostra que o Brasil registrou na segunda-feira (20) 248 mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas, com o total de óbitos chegando a 591.034 desde o início da pandemia.

Assim, a média móvel de mortes nos últimos 7 dias ficou em 557 –acima da marca de 500 pelo sétimo dia seguido. Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de +6% e aponta tendência de estabilidade pelo sexto dia, após 22 dias seguidos em queda.

O número de casos registrados em 24 horas ficou negativo devido à remoção de mais de 12 mil diagnósticos no balanço do Ceará.