Conecte-se conosco

Ações, Units e ETF's

Ibovespa recua 2,7% com exterior avesso ao risco e reagindo aos balanços

Perto das 17h20, o principal índice da B3 marcava 112.566 pontos, próximo da mínima do dia

Publicado

em

O índice Ibovespa acelerava a queda, recuando 2,68%% na tarde desta quinta-feira (25), em linha com o exterior mais avesso ao risco e reagindo à temporada de balanços local, com Ultrapar (UGPA3) pesando na ponta vermelha.

Perto das 17h20, o principal índice da B3 marcava 112.566 pontos, próximo da mínima do dia.

“Piora do clima nos mercados externos e temores relacionados ao quadro fiscal doméstico pressionam o Ibovespa, que tem forte queda de 2,95% e fecha a quinta-feira nos 112.256 pontos. Já o dólar sobe 1,72% e encerra a R$ 5,514, maior cotação desde 5 de novembro”. (BTG Pactual)

Lá fora, a alta nos rendimentos dos títulos de dívida dos EUA, uma reação à expectativa de maior inflação no país que poderia levar a um aumento das taxas de juros mais rápido que o esperado, derruba os papéis de tecnologia e outros considerados de maior risco, levando os índices junto.

A queda no número dos pedidos por seguro-desemprego da semana passada, divulgada nesta manhã, ajuda a impulsionar a percepção de uma melhora econômica mais acelerada no país.

Por aqui, a realização de lucros de algumas empresas que subiram com força esta semana por conta dos respectivos balanços ajudava a derrubar o Ibovespa, com Ultrapar, WEG (WEGE3) e GPA (PCAR3) e entre as maiores quedas.

Do outro lado, os papéis da Multiplan (MULT3) e da Qualicorp (QUAL3) eram os únicos a subir.

Ibovespa recua 2,7% com exterior avesso ao risco e reagindo aos balanços

Bolsa de valores de São Paulo

Ibovespa – Dólar

O dólar teve firme alta ante o real nesta quinta-feira, dia em que o Banco Central interveio duas vezes no mercado de câmbio, com as operações locais replicando um rali da moeda norte-americana no exterior em meio à escalada das taxas de juros de títulos soberanos dos Estados Unidos, movimento que deprime ativos de risco e ameaça a recuperação econômica global.

O dólar spot subiu 1,62%, a 5,5096 reais na venda. É o maior patamar desde 5 de novembro de 2020 (5,5455 reais).

A moeda manteve oscilações discretas pela manhã até cerca de 11h40, quando começou a ganhar força conforme a alta dos yields no exterior ganhava ímpeto. Às 13h20, com o dólar já em 5,50 reais, o BC anunciou o primeiro leilão do dia, na forma de oferta de venda de dólares à vista, colocando 920 milhões de dólares.

A cotação desacelerou a valorização, mas não demorou para voltar a tomar fôlego. Às 15h37, o dólar bateu a máxima da sessão (5,5393 reais, alta de 2,17%). No mesmo minuto, o BC anunciou a segunda oferta de dólar spot do dia, com venda efetiva de 615 milhões de dólares.

No total, a autoridade monetária colocou 1,535 bilhão de dólares nessa modalidade, com liquidação em 1º de março. É o maior valor de venda a ser liquidado no mesmo dia desde a liquidação de 2,175 bilhões de dólares em moeda à vista em 28 de abril do ano passado.

Publicidade
Clique para comentar

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado.

MAIS ACESSADAS