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Economia

Inflação acima de 10%: Conheça os 20 vilões do preço alto

Lista de itens que puxam a inflação para cima são do setor de alimentos, varejo, combustíveis e de energia.

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No acumulado dos últimos 12 meses, a inflação atingiu a marca dos 10,25%. Só no mês de setembro, o patamar subiu 1,16%, seu maior desde o início do Plano Real. Aqui no Brasil, a inflação é medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA), que leva em consideração os preços de diversos produtos e serviços consumidos no país.

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Na lista de itens em constante aumento estão aqueles cujos preços são estipulados pelo mercado, como produtos do varejo e alimentos. Do outro lado estão o produtos sob comando de agências regulatórias, a exemplo os combustíveis e a bandeira de energia.

Lista dos 20 itens que mais subiram de preço em 12 meses até setembro

Veja abaixo a lista de produtos e serviços que estão pesando no bolso do consumidor diante da inflação:

  1. Pimentão: 96,34%;
  2. Abobrinha: 64,93%;
  3. Etanol: 64,77%;
  4. Repolho: 57,90%;
  5. Passagem aérea: 56,81%;
  6. Batata-doce: 54,28%;
  7. Pepino: 52,56%
  8. Mandioca (aipim): 45,27%;
  9. Açúcar refinado: 43,90%;
  10. Laranja-lima: 40,25%;
  11. Gasolina: 36,60%;
  12. Gás veicular: 38,46%;
  13. Açúcar cristal: 38,37%;
  14. Filé-mignon: 37,57%;
  15. Gás de cozinha: 34,67%;
  16. Pá (carne): 34,59%;
  17. Material hidráulico: 34,02%;
  18. Pneu: 33,14%;
  19. Óleo Diesel: 33,05%;
  20. Óleo de Soja: 32,06.

Mas por que a inflação está tão alta?

As variáveis são diversas, a começar pela disparada do dólar que, além de atuar diretamente no preço de produtos e insumos importados, também interfere no preço dos combustíveis, visto que o barril de petróleo é cotado no mercado internacional.

Outro ponto é a instabilidade política, que vem puxando para cima inflação. As incertezas econômicas no país causam a saída de empresas e investimentos estrangeiros, fazendo com que o real seja cada vez mais desvalorizado.

A conta de luz também tem sido uma das grandes vilãs da alta dos preços. A falta de chuvas fez com que o governo adotasse uma nova bandeira energética, por sua vez mais cara. Para se ter uma ideia, nos últimos 12 meses a alta acumulada chega a 28,82%, fator que pressionou a escalada da inflação no último mês.

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