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Economia

Investidores acompanham divulgação de dados econômicos

O IBGE informou que o PIB do terceiro trimestre cresceu 7,7%, ante o trimestre anterior. No acumulado do ano, o PIB caiu 5,0% ante igual período de 2019.

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O resultado do Produto Interno Bruto (PIB) no país é o principal evento do dia. Na Europa, os indicadores de atividade divulgados logo cedo não agradaram os investidores. Com isso, as bolsas lá fora seguem sem tendência definida. Aqui, às 9h05, o Ibovespa futuro registrava queda de 0,10%, aos 111.905 pontos.

Há pouco, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o PIB do terceiro trimestre cresceu 7,7% (comparado ao segundo trimestre de 2020), na série com ajuste sazonal. Em relação a igual período de 2019, o PIB caiu 3,9%. No acumulado dos quatro trimestres terminados em setembro, houve queda de 3,4% frente aos quatro trimestres imediatamente anteriores.

No acumulado do ano até o terceiro trimestre de 2020, o PIB caiu 5,0% em relação a igual período de 2019. Nesta comparação, a Agropecuária cresceu 2,4%, enquanto a Indústria (-5,1%) e os Serviços (-5,3%) registraram queda.

Na véspera, o Fundo Monetário Internacional (FMI) estimou que o PIB brasileiro este ano deve encolher 5,8%, em 2021, pode crescer 2,8%, e, em 2022,+2,3%.

Além disso, o mercado deve repercutir a notícia do jornal Folha de S.Paulo de que o ministro da Economia, Paulo Guedes, pretende manter os termos do Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) enviado ao Congresso em abril, o que significa não respeitar o limite fiscal.

Ontem, Tesouro Nacional anunciou captação externa em dólares, com vencimentos em 2025, 2030 e 2050. A demanda foi de US$ 8,5 bilhões para venda projetada de US$ 2,5 bilhões.

Também ontem, a B3 informou que em novembro os estrangeiros trouxeram para o país R$ 33,3 bilhões, mas no ano as saídas líquidas ainda somam R$ 51,5 bilhões.

Na Europa, o Índice de Gerente de Compras (PMI) Markit composto e do setor de serviços relativo à Zona do Euro em novembro ficou em 45,3, abaixo do patamar de outubro, de 50. O PMI do setor de serviços pontuou 41,7, menor que os 46,9 verificados em outubro. Pontuação acima de 50 indica expansão e abaixo, retração.

Nos Estados Unidos, o presidente eleito Joe Biden prometeu aprovar um novo pacote de estímulo para a economia do país. Disse ainda que pretende elevar a carga tributária dos mais ricos e que não deve retirar as tarifas aplicadas pelo presidente Donald Trump à China.

Por falar em China, a Câmara dos Deputados norte-americana aprovou um projeto de lei que ameaça tirar algumas empresas chinesas da bolsa de valores norte-americana, a decisão pode deixa a relação entre os dois países ainda mais tensa.

Depois de o Reino Unido autorizar o uso emergencial da vacina contra coronavírus desenvolvida pela Pfizer e pela BioNtech, a expectativa agora é de que os Estados Unidos também aprovem o uso da vacina. Embora a notícia seja positiva e tenha sido bem recebida no mundo, a vacinação em massa ainda deve demorar a acontecer e o avanço da doença segue forte. Ontem, nos EUA foram registradas 2.885 mortes pela doença, recorde para um único dia.

Outro país que deve começar a vacinar a população ainda este ano é o México. O ministro de Relações Exteriores, Marcelo Ebrard, disse que a autoridade regulatória do país já está com o pedido de autorização e acredita que isso deve ocorrer ainda este ano.

Também estará no foco dos investidores a decisão da Opep+ sobre a política de cortes de produção para depois promover um aumento gradual da oferta do produto.

Em Nova York, o futuro do Dow Jones tinha leve queda de 0,02%, aos 29.863 pontos.

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