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Economia

Júpiter tem alta produtividade mas exige inovação tecnológica, diz Petrobras

O teste avaliou os reservatórios carbonáticos do pré-sal no poço chamado de Apollonia

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A Petrobras anunciou nesta sexta-feira que terminou o teste de formação na área do Plano de Avaliação de Descoberta de Júpiter, no pré-sal da Bacia de Santos. O teste avaliou os reservatórios carbonáticos do pré-sal no poço chamado de Apollonia (3-BRSA-1246-RJS), que fica a cerca de 295 km da cidade do Rio de Janeiro, em lâmina d’água de 2.183 metros.

“Os resultados obtidos confirmam a excelente produtividade do poço, portador de óleo condensado de altíssimo valor agregado, com elevadas vazões, reforçando assim a potencialidade da área”. Mas a estatal anunciou que, apesar da alta produtividade constatada, a região precisa de inovações tecnológicas para a produção comercial.

Segundo a Petrobras, o fluido apresenta alta razão gás-óleo e elevado teor de CO2, o que demanda o uso de tecnologias inovadoras para sua produção comercial.

Dessa maneira, as amostras coletadas serão usadas para validação da tecnologia HISEP (High Pressure Separation, ou separação em alta pressão), que consiste na separação e reinjeção nas rochas reservatórios, por meio de equipamentos instalados no fundo do mar, do CO2 existente no petróleo produzido.

A HISEP foi desenvolvida e patenteada pela companhia, e está em etapa de qualificação. Um piloto deverá ser instalado em 2024 para realizar testes de mais longo prazo em outra área operada pela estatal, “possibilitando um novo conceito de desenvolvimento de produção”.

“Esta inovação tecnológica tem o potencial de viabilizar o projeto piloto de desenvolvimento da produção de Júpiter, bem como outros projetos com fluidos de razão gás-óleo e teor de CO2 elevados, abrindo uma nova fronteira exploratória e de desenvolvimento da produção para oportunidades do portfólio de águas profundas e ultra-profundas da Petrobras”, explicou.

A área de Júpiter pertence à concessão BM-S-24, na qual a Petrobras é a operadora, com 80% de participação, e foi adquirida em 2001 em parceria com a Petrogal Brasil, que possui os demais 20%.

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