Economia
LinkedIn pagará 9 milhões a mulheres que recebiam menos que homens
As colaboradoras que disseram que recebiam salários menores que de seus colegas homens, compõem as equipes de engenharia e marketing.
O LinkedIn irá pagar US$ 1,75 milhão (R$ 9 milhões) a quase 700 mulheres que trabalham na empresa depois que foi descoberto que elas recebiam salários menores que os colegas homens que atuavam na mesma função que elas.
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A problemática foi descoberta pelo Departamento de Trabalho dos Estados Unidos após uma avaliação rotineira que analisou as políticas e práticas remuneratórias do LinkedIn entre 2015 e 2017.
As colaboradoras que disseram que recebiam salários menores que de seus colegas homens, compõem as equipes de engenharia e marketing. A distância entre os salários fez com que a companhia fosse apontado como um discriminador de trabalhadores do sexo feminino.
Para driblar a situação, a empresa fechou um acordo com as 686 mulheres prejudicadas a pagarem a quantia de R$ 9 milhões em salários atrasados, além de uma quantia de mais de US$ 50 mil em juros.
“Embora tenhamos concordado em resolver esse assunto, não concordamos com as reivindicações do governo; o LinkedIn paga e pagou seus funcionários de forma justa e equitativa ao comparar trabalhos semelhantes”, disse a empresa em comunicado oficial.
A companhia diz que 42% dos cargos de lideranças espalhados pelo mundo são ocupados por pessoas do sexo feminino.
Diferença salarial chega a 25% no mundo
Segundo a publicação feita pela Bloomberg, a diferença salarial entre os principais executivos das empresas que compõem o S&P 500 contou o maior crescimento em 2020, desde 2012.
Grande parte dessa disparidade se dá através dos ganhos desproporcionais dos executivos homens através de suas remunerações relacionadas as ações.
Em 2020, as mulheres de ensino superior recebiam 75% do salário de seus colegas do sexo masculino, conforme o relatório da Morningstar. Essa diferença se caracteriza por ser a maior em nove anos.
As mulheres norte-americanas ganham 83% do salário de seus colegas do sexo masculino, em média. Uma parcela dessa situação se dá, pois elas tendem a trabalhar em locais onde pagam menos.
De acordo com a Morningstar, até que as mulheres consigam alcançar igualdade nos cargos de chefia em áreas importantes, ainda levaria cerca de quatro décadas.
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