Mãe e filho faturam R$ 67 mil por mês vendendo doce americano

O que começou com um pedido simples de um filho, para que a mãe fizesse um doce para a sobremesa, tornou-se uma sociedade extremamente lucrativa. Alexandre Gitti Júnior (22) e Rosane Marino (63) resolveram empreender vendendo fatias de uma sobremesa americana.

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Hoje, os dois são sócios do Mooca Buns, que uma loja especializada em doces americanos que, só em 2021, teve um faturamento de R$ 90 mil, chegando a este ano a faturar R$ 67 mil mensal.

Os famosos cinnamon rolls são rolinhos recheados com açúcar e canela e a receita é húngara, na qual Rosane se inspirou. Na época, a receita dela ficou tão deliciosa, que seu filho sugeriu que passassem a vender.

Segundo Alexandre, eles começaram a vender no prédio onde moram, gastando apenas R$ 71 para comprar os ingredientes necessários e anunciando a venda no grupo do WhatsApp. No dia seguinte, eles tiveram a primeira encomenda e, naquele mês, o investimento foi de R$ 750.

Alexandre diz ser muito organizado com o controle financeiro, com isso, anota diariamente os gastos com a produção. O segundo passo da dupla foi criar uma página no Instagram para divulgar o trabalho, enviando os doces para influenciadores.

O responsável pelas entregas era o próprio Alexandre, que comemora cada conquista com muito entusiasmo. Segundo Rosane, seu filho tem sangue de empreendedor.

Foi em março de 2021 que a empresa foi formalizada, isso para poder atender a Amazon, que encomendou doces para um evento com 150 funcionários. Pouco tempo depois, em fevereiro de 2022, mãe e filho abriram a primeira loja da marca, investindo R$ 85 mil.

Agora, Rosane conta com a ajuda de quatro confeiteiras e seus doces contam com 15 opções diferentes de sabores, que variam de preço entre R$ 13 e R$ 25. O destaque da loja é o Big Pecan Caramel, que custa R$ 18 e contém 170g.

“Nossa meta agora é abrir outras lojas, mas antes ter uma cozinha central para poder abastecer essas unidades. Pensamos ainda em abrir franquia, mas não é nossa prioridade no momento”, diz Alexandre.

Segundo Juliana Segallio, que é consultora de negócios e marketing Sebrae-SP, a dupla fez muito certo em testar a degustação do produto com um público menor, sem contar o posicionamento nas redes sociais. Além disso, o controle de custos que Alexandre faz é imprescindível.