Investimentos
Mensal, trimestral ou anual? Periodicidade certa pode aumentar ganhos com investimentos
Especialistas discutem a importância da regularidade nos aportes e como ela pode influenciar no crescimento do patrimônio ao longo do tempo.
Investidores muitas vezes enfrentam o dilema sobre a melhor periodicidade para realizar aportes financeiros. Questões sobre investir mensalmente, trimestralmente ou anualmente são comuns, e a verdade é que cada frequência traz implicações nos rendimentos, conforme analisado por especialistas.
Clay Gonçalves, planejadora financeira da Planejar, destaca a importância de estabelecer o hábito de poupar e investir regularmente, independente do mercado. Este hábito, segundo ela, é crucial para um crescimento patrimonial consistente.
Wanessa Guimarães, sócia da HCI Invest, salienta que a escolha entre diferentes frequências de aporte deve considerar a previsibilidade de renda e os objetivos financeiros individuais, além de estar alinhada ao perfil de risco de cada investidor.
A importância da regularidade nos aportes
Manter uma regularidade nos aportes é fundamental para maximizar o potencial de crescimento dos investimentos. A falta de consistência pode impactar significativamente o valor final acumulado e comprometer o alcance dos objetivos planejados.
Um exemplo prático mostra que períodos sem aporte diminuem a base sobre a qual os juros compostos incidem, resultando em menor multiplicação dos rendimentos. Ao longo dos anos, essa diferença pode ser substancial.
Na renda fixa, a frequência de aportes pode influenciar o tempo para alcançar a alíquota mínima de imposto. Na renda variável, o imposto é calculado sobre o ganho de capital. É essencial conhecer os custos associados a cada investimento.
Contar com um profissional isento pode ajudar a alinhar os objetivos do investidor com a estratégia de investimento adequada, considerando todos os aspectos relevantes.
Escolha conforme o perfil do investidor
Para investidores com renda fixa, aportes mensais podem ser ideais, maximizando o retorno ao longo do tempo.
Para aqueles com rendas variáveis, aportes trimestrais ou anuais oferecem flexibilidade, enquanto ainda aproveitam os efeitos dos juros compostos.
Aportes mensais
- Indicado para renda fixa ou previsível.
- Maximiza o retorno total.
Aportes trimestrais
- Flexibilidade para rendas variáveis.
- Consistência com menor frequência.
Aportes anuais
- Adequado para renda instável.
- Possível maior risco de volatilidade.
Confira uma simulação feita por Nayra Sombra, planejadora financeira CFP pela Planejar, considerando investimentos no Tesouro Direto e uma rentabilidade média.
Se aplicar R$ 1.000 ao mês, o investidor terá acumulado R$ 12.540,54 após um ano. Caso invista R$ 3.000 a cada três meses, receberá R$ 12.441,07 ao fim de 12 meses. Ao escolher não investir e manter os R$ 12.000 parados, não terá rendimento ao fim de um ano.
Em dez anos, quem aportou R$ 1.000 todos os meses somará R$ 199,8 mil acumulados, enquanto o investidor que colocou R$ 3.000 terá R$ 198,2 mil. Já aquele que investiu R$ 12.000 por ano terá R$ 191,2 mil após uma década.
* Com informações do Bora Investir.

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