Minério, varejo e bancos ‘seguram’ Ibovespa, que sobe 0,81% a 113.367 pontos

Turbinada pela valorização internacional do minério (que se refletiu nos papéis de mineradoras e siderúrgicas), assim como bons desempenhos dos setores de varejo digital e dos bancos, o Ibovespa fechou essa quinta-feira (10) em alta de 0,81% aos 113.367 pontos, ante uma elevação de 0,29% do dólar, que fechou cotado a R$ 5,24.

Inflação EUA – Em contraponto, na terra do Tio Sam, a inflação continua em alta firme, a julgar pelo avanço de 7,5% do índice de preços ao consumidor ianque (CPI, na sigla em inglês), anualizada em janeiro último.

Aperto mais duro – Uma vez precificado o aperto monetário mais duro, esperado, por parte do Federal Reserve (Fed), mais uma vez, o Ibovespa descolou de Wall Street, amparado por bancos, varejistas e pela commodity minério, após ter oscilado entre 112.163 pontos (mínima intradiária) e 113.812 pontos (máxima intradiária).

‘Ajuste de carteiras’ – Uma das explicações para o bom desempenho da bolsa brasileira seria o reflexo local de um processo global de ‘ajuste de carteiras’, por parte de investidores globais, que têm migrado seus portfólios para ativos ‘mais descontados’ (ligados a commodities, como o minério de ferro), turbinando mercados emergentes, como o brasileiro, que também podem oferecer, nesse momento, mais proteção contra a elevação da inflação ou a alta dos juros, como é o caso atualmente dos Estados Unidos.

Maiores altas – As maiores altas corresponderam a VIIA3 (+7,43%); MGLU3 (+5,15); RRRP3 (+3,07%); CIEL3 (+3,03%) e VALE3 (+2,69%), enquanto as baixas ficaram com BIDI11 (-4,13%); CASH3 (-4,05%); LWSA3 (-3,93%) e SUZB3 (-3,7%).

Varejo lidera – Por sua vez, as mais negociadas foram: MGLU (+5,15%) a R$ 6,94; VIIA3 (+7,43%) a R$ 4,34; BBDC (+1,44%) a R$ 21,07 e o ITB4 (+1,91%) a R$ 25,05 e o CASH3 (-4.05%) A R$ 2,84.