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Política

Ministro reafirma que Auxílio Brasil pagará R$ 300 para mais pessoas

Programa que entrará no lugar do atual Bolsa Família está previsto para novembro. Objetivo será estimular os beneficiários ao trabalho.

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Está previsto para novembro a implantação do programa Auxílio Brasil que vai reestruturar o Bolsa Família. O objetivo é fornecer R$ 300 por mês para 17 milhões de brasileiros. O ministro da Cidadania, João Roma, reafirmou esses números no último domingo (17).

Leia mais: Bolsonaro deve anunciar prorrogação do auxílio emergencial nesta semana

Em entrevista à emissora TV Brasil, Roma garantiu que o governo terá “zelo fiscal”. Afinal, uma das críticas a atitude do governo é sobre a utilização de precatórios e um possível calote. Tudo isso para poder custear a ampliação da política assistencialista já em vigência.

Ampliação

É importante destacar que, atualmente, o Bolsa Família atende quase 14,6 milhões de brasileiros. Porém, o valor é de R$ 190 por mês. Ou seja, o objetivo do governo federal é aumentar o valor do auxílio e o número de famílias atendidas. Para isso, inevitavelmente será preciso ampliar os gastos em um momento de crise.

“Precisa ter muito cuidado e muito zelo na responsabilidade no quesito fiscal”, disse o ministro. “O Auxílio Brasil é uma evolução dos programas de renda executados no governo federal”, completou.

Roma ainda falou que o Auxílio Brasil vai integrar diversas políticas públicas. Todas elas serão direcionadas à população de baixa renda ou em situação de vulnerabilidade social. A proposta faz parte da campanha eleitoral do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para 2022.

Desafio

Embora o discurso seja de otimismo, ainda há nebulosidade sobre a questão dos recursos. Um dos maiores desafios do governo é apontar de onde sairá o dinheiro para bancar o programa. Por isso, João Roma afirmou que existem duas formas de custeio em debate no Congresso.

A primeira é a PEC dos precatórios e a segunda é a reforma do Imposto de Renda (IR). Apesar das críticas, o ministro relatou que a ampliação do benefício é necessária diante da pandemia. “A pandemia está passando, mas efeitos sociais da pandemia não estão passando. É natural que o estado brasileiro dê essa resposta”, pontuou.

A principal diferença entre o Bolsa Família e o Auxílio Brasil será o incentivo ao trabalho. O ministro da Cidadania disse que o novo programa possibilita a transformação social. O objetivo é captar os beneficiários para dar acesso ao trabalho. O governo disse que conta com apoio do Sistema S, que inclui o Sesc, Senac e Senai.

Uma das medidas é manter o benefício por certo tempo, ainda que a pessoa esteja empregada. Isso fará com que não haja desestímulo à procurar uma oportunidade, como ocorre hoje.

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