Política
Mudança no Código Civil pode autorizar condomínio a proibir Airbnb
Discussões sobre locações de curta temporada em condomínios ganham destaque no Senado Federal.
Desde 2024, uma proposta de reforma no Código Civil está sob análise no Senado Federal, visando regulamentar o uso de imóveis residenciais para locações de curta duração.
Este tema tem gerado debates entre proprietários e condomínios, que recorrem a diferentes legislações para apoiar seus argumentos.
A aprovação de tais mudanças poderá impactar significativamente investidores e trabalhadores que dependem de locações de curta duração como fonte de renda.
A legislação atual, baseada na Lei do Inquilinato, ampara esse tipo de locação, mas seu embate com normas condominiais gera conflitos legais.
Legislação vigente e suas implicações
A Lei do Inquilinato, conhecida como Lei nº 8.245/1991, permite locações de curta temporada com duração máxima de 90 dias. Segundo advogados, essas locações são destinadas a residências temporárias para fins como lazer ou turismo, com características distintas das locações tradicionais.
As plataformas de aluguel, como Airbnb e Booking, utilizam essa legislação para atuar no mercado. Elas garantem a viabilidade jurídica do aluguel temporário, permitindo contratos de curta duração por pessoas físicas.
No entanto, questões sobre a aplicação dessas regras em condomínios têm levado à revisão legal.
Papel dos condomínios na restrição
Embora o Código Civil garanta o direito de propriedade em seus artigos, há limitações vinculadas à função social e ao bem-estar dos moradores. Isso cria um cenário de conflito entre o uso livre dos imóveis e o direito dos condôminos à segurança e tranquilidade.
O Projeto de Lei nº 4/2024 visa expandir a autonomia dos condomínios ao permitir que regulamentem ou proíbam locações por plataformas digitais. Essa medida pode alterar o equilíbrio atual entre direitos individuais e interesses coletivos.
Controvérsia do tema
Plataformas como Airbnb e Booking defendem a prática de locação por curta temporada, apoiando-se na Lei do Inquilinato e na Constituição. O Airbnb, por exemplo, argumenta que proibir tais locações seria uma violação ao direito de propriedade.
O debate no Senado Federal revela a complexidade do tema, contrapondo direitos de propriedade e coletividade condominial. Críticas à proposta de reforma refletem o desacordo entre as partes interessadas, indicando um debate sem consenso imediato.

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