Tecnologia
Não é mais uma piada: Brasil se torna pioneiro nos estudos de estocagem de vento
Apesar de ser motivo de piada em 2015, a fala de Dilma Rousseff sobre estocagem de vento não estava errada. Ela existe! Brasil está à frente nisso.
Em 2015, a ex-presidente Dilma Rousseff falou algo que gerou uma grande polêmica, mas que hoje faz muito mais sentido do que na época. Quem lembra quando ela discursou sobre a estocagem de vento? Até hoje a fala é motivo de piada, contudo ela não estava errada como muitos pensam.
Estocagem de vento é real?
Entre os estudos de desenvolvimento de energia limpa, muitas pesquisas sobre esta armazenagem têm sido feitas. O Brasil é um grande destaque nesse tipo de estudo e tem mostrado avanços. Um dos motivos de o país apesentar tanto progresso nos estudos de energia eólica são as fortes correntes de vento presentes principalmente no Nordeste. As pesquisas desejam avançar na possibilidade de levar essa intensidade para outros lugares do mundo.
A forma utilizada para testar essa exportação é a gravitação, que utilizaria grandes blocos de concreto, empilhados em formato de torre, com altura de 120 metros. Nos blocos, cabos acoplados ajudariam nos movimentos, como um guindaste movendo os blocos para baixo.
A força que isso geraria, produziria energia por gravidade com uma intensidade maior, permitindo assim o seu armazenamento em cerca de 400 megawatts de energia. Quem está à frente deste projeto é a empresa Energy Vault, da Suíça, em parceria com o governo do Rio Grande do Norte.
Esse tipo de estocagem já acontece com a energia formada pela água, porém por meio do ar, não. Ainda está em desenvolvimento. Outro estudo de armazenamento de energia é feito com a parceria da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo com a Universidade de Birmingham, que utiliza o resfriamento de ar líquido para expansão. Para utilizá-lo, é preciso apenas fazer o seu aquecimento.
Nesse tipo de armazenagem, os cientistas conseguem reduzir dez litros de ar para apenas um litro em seu modo comprimido. Esse modo de armazenagem possibilita a reserva de energia para períodos em que os ventos estejam em menor escala. Isso pode ser uma realidade em 2028, se os testes forem aprovados.
Com esses avanços, o Brasil e a América do Sul ficam em evidência quando o assunto é energia eólica, o que pode acarretar maiores investimentos e uma grande evolução para a área no país.
Além disso, cada vez mais nós deixamos a dependência de outros tipos de fonte de energia e reduzimos os danos ao meio ambiente, utilizando a energia limpa e avançando na área da pesquisa.
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