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O euro é um investimento?

Veja contexto histórico da moeda, motivo da sua valorização, como funciona esse tipo de investimento, além de dicas e vantagens de investir em euro.

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Quem já viajou para certos países da Europa sabe bem a importância de ter alguns euros na carteira, seja para Compras do dia a dia, entrada em atrações turísticas ou até na hora de pagar o hotel. No entanto, mais que uma moeda para turistas, o euro é fundamental na carteira de investimentos de muita gente. 

Entenda porque o euro é um bom investimento e dicas para investir na moeda.

Euro na economia global: contexto histórico e ascensão da moeda

Lançado em 1º de janeiro de 1999, essa moeda tem pouco mais de 20 anos de existência, ou seja, é mais nova que o próprio real. O euro surgiu como resultado de um longo processo para a criação da União Europeia

Embora tenha poucos anos de vida, o euro já é a segunda moeda para pagamentos internacionais, empréstimos e constituição de reservas pelos bancos centrais. Em primeiro lugar está o dólar. 

Conforme a União Europeia, o euro é a moeda comum de 340 milhões de europeus. Por conta dessa combinação de fatores, muitos investidores têm recorrido a esse ativo com mais frequência. 

O euro é um investimento?

Diante dessa relevância você pode se perguntar: o euro é um investimento? A resposta é sim! Pessoas físicas e jurídicas podem investir em moedas estrangeiras. Essa é uma forma de ganhar em cima da especulação cambial ou proteger o dinheiro de oscilações. 

Funciona da seguinte maneira: ao comprar euro, é possível ganhar dinheiro caso a moeda tenha valorização em relação ao real. Por exemplo, uma pessoa que comprou euro a R$ 4,42 em novembro do ano passado, pode vendê-lo hoje por R$ 6,28. Nesse caso, a moeda valorizou mais de 40%. 

Outra possibilidade é comprar euro para proteger o dinheiro de grandes variações. Nesse caso, os investidores preferem manter a reserva em uma moeda estrangeira mais forte, afinal, os riscos de perda são menores que no real. 

No entanto, é preciso ter cautela. A melhor maneira de fazer isso não é comprando a moeda em espécie. É recomendado ter euro físico apenas quando for necessário, como em caso de viagem. Se essa não for a situação, há outras maneiras mais vantajosas para investir. Confira: 

  • Fundo cambial: fundo de investimentos que faz aplicações baseadas em moedas estrangeiras. Em vez de comprar o euro, o investidor faz aplicações e profissionais especializados fazem a gestão do dinheiro;
  • Fundo multimercado: outra modalidade dos fundos de investimentos, direcionada para aplicações em diferentes categorias, como câmbio, ações e renda fixa;
  • Contratos futuros: tipo de contrato negociado na bolsa de valores em que o preço da venda futura é determinado no momento da compra. Essa operação pode proteger o investidor de grandes variações ou ajudá-lo a ganhar com a flutuação. 
O euro é um investimento?

O euro é um investimento?

Dólar x juros dos Estados Unidos

Nos Estados Unidos, por exemplo, o Banco Central (FED) injetou trilhões de dólares na economia. A intenção era diminuir o desemprego, manter a renda dos cidadãos e impedir o fechamento de empresas. Entretanto, mais moedas circulando significa maior oferta de dólares no mercado e consequente perda de valor.

Além disso, há uma preocupação com a taxa básica de juros estadunidense, atualmente, próxima a zero. A tendência é que os juros se mantenham baixos, porém, o mercado teme que, no longo prazo, a inflação supere os juros, fazendo com que o dólar tenha menos valor. 

Por conta do cenário incerto, os investidores se mantêm inseguros com relação ao dólar e acabam buscando outros ativos, como euro e ouro. Além disso, a rápida recuperação da Europa contribui para resultados melhores do que o esperado. 

A taxa de desemprego na zona do euro, por exemplo, ficou mais baixa do que as previsões do mercado, conforme o Eurostat. O percentual foi de 7,7% em julho para 7,9% em agosto.

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