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Inflação Pessoal: Aprenda como calcular e manter as finanças em dias

A inflação que o brasileiro sente no bolso é muito maior do que a inflação do país. E tem um motivo pra isso: é que a inflação pessoal leva em conta questões como hábitos de consumo, renda e a quantidade de pessoas numa mesma casa.

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A conta parece que nunca fecha! A inflação que o brasileiro sente no bolso é muito maior do que a inflação do país. E tem um motivo pra isso: é que a inflação pessoal leva em conta questões como hábitos de consumo, renda e a quantidade de pessoas numa mesma casa. Por isso ela é sentida de diferentes formas entre as famílias, de forma mais personalizada.

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Por outro lado, a inflação do país faz uma média nacional que se aplica a todos os estados. A inflação oficial é medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e subiu 1,16% em setembro se comparado com o mês anterior, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE). Por isso, para ficar no controle do orçamento, cada brasileiro precisa aprender a calcular a inflação pessoal.

Calcule a sua inflação

O cálculo da inflação pessoal pode se tornar um hábito e ajudar no orçamento da casa. Primeiro, o consumidor precisa anotar todas as despesas para ver onde e como tem gastado o dinheiro da família.

Uma dica é dividir as despesas em grupos, sendo: alimentação, habitação, vestuário, transporte, saúde, educação, lazer e outros. Depois é hora de somar as despesas por períodos. Por exemplo, entre um mês e outro. Assim, com a diferença em mãos, é possível calcular o percentual de aumento de cada grupo e ver onde a família gasta mais e onde é possível reduzir os gastos.

Itens mais pressionados pelo IPCA

As maiores altas nos preços são registradas nos itens considerados mais essenciais. Por exemplo, alimentos, água e luz. Dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostram que as famílias de baixa renda bastam cerca de 30% do orçamento com alimentos. Por outro lado, as de renda mais alta gastam uma média de 10%.

Anote os seus gastos

Uma dica valiosa para quem quer economizar é anotar todos os gastos. Em entrevista ao portal G1, o coordenador do Índice de Preços ao Consumidor da FGV-Ibre, André Braz, explica: “As pessoas precisam controlar os gastos e ter visibilidade e isso só acontece com a anotação do que está sendo consumido. Quanto maior a precisão da anotação, mais a família tende a fazer um bom controle do seu orçamento”.

Por isso, com um controle maior é possível ver onde se gasta mais que o normal, onde é possível economizar. E mais: controle os gastos para que eles aumentem só quando a receita total da família também acompanhar esse aumento. Caso contrário, é tempo de cortar gastos!

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