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Economia

O que muda no seguro-desemprego e benefícios INSS em 2022?

Aumento desenfreado da inflação no país deve afetar valores de benefícios previdenciários a partir do início do próximo ano.

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A inflação chegou a patamares históricos neste ano, impactando a vida de milhões de brasileiros que têm suas remunerações baseadas no valor do salário mínimo. No último levantamento divulgado pelo IBGE, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) chegou a 10,25%.

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Para evitar a perda no poder de compra do trabalhador, a Constituição Federal determina que o piso nacional precisa ser reajustado anualmente, de acordo com a inflação acumulada no ano anterior. Embora isso não signifique um ganho real, pelo na teoria a estratégia garante que os brasileiros possam consumir no mesmo nível que já consomem.

Entretanto, a correção adotada em 2021 não foi capaz de cobrir todas as perdas, uma vez que o governo aplicou um percentual de 5,26%, enquanto o INCP fechou 2020 em 5,45%.

Na última proposta de Orçamento enviada pelo governo federal ao Congresso, o reajuste projetado para o salário mínimo em 2022 ficou em R$ 1.169. Contudo, para cobrir a inflação divulgada agora, o valor precisará ultrapassar os R$ 1.200.

O que muda nos benefícios do INSS?

O piso nacional é usado como base de cálculo para uma série de benefícios do INSS, como seguro-desemprego, pensões, aposentadorias e BPC (Benefício de Prestação Continuada). Qualquer mudança no seu valor também precisa ser repassada aos segurados.

No caso do seguro-desemprego, o reajuste do salário mínimo para R$ 1.200 vai alterar tanto o piso quanto o teto. Isso significa que o valor dar parcelas passará a ser calculado sobre R$ 1.200, enquanto o valor máximo que um trabalhador pode receber passará dos atuais R$ 1.911,84 para R$ 2.085,81.

Já para quem planeja se aposentar, o caso é bem parecido. O mínimo que um segurado do INSS pode receber é o equivalente a um salário mínimo, então o valor do piso do benefício também terá que aumentar. O teto, por sua vez, poderá chegar a R$ 7.079,50 se as últimas previsões forem confirmadas.

Outros programas que deverão sofrer alterações nos valores a partir de janeiro são: pensão por morte, benefício por incapacidade temporária (auxílio-doença), auxílio-reclusão e salário maternidade.

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