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Opep+ vai relaxar cortes de produção de petróleo, confirma ministro russo

Enquanto isso, analistas acreditam que excesso de oferta de petróleo global está longe de chegar ao fim.

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A Opep+ vai dar início à flexibilização dos cortes de produção de petróleo em 2021, de acordo com o planejado, mesmo com um aumento recente no número de infecções por coronavírus no mundo, disse nesta quarta-feira o ministro de Energia da Rússia, Alexander Novak.

“Apesar do início da segunda onda da epidemia, nós, em conjunto com colegas, seguimos observando a situação com otimismo e acreditamos que poderemos aumentar a produção gradualmente”, escreveu Novak uma publicação interna do ministério.

A Opep+, grupo formado pelos membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e aliados como a Rússia, planeja relaxar a partir de 1º de janeiro as reduções de oferta que vem promovendo para equilibrar o mercado, apoiar os preços e reduzir os estoques. Os cortes já chegaram a 7,7 milhões de barris por dia (bpd).

Mas o excesso de oferta de petróleo global está longe de acabar, dizem analistas, que também questionam as expectativas de aumento da produção.

Nesta quarta-feira, a Agência Internacional de Energia (IEA) alertou que uma segunda onda de Covid-19 está diminuindo o ritmo a demanda e irá criar complicações para os países produtores que têm tendo equilibrar o mercado.

Segundo Novak, a procura por gás natural deve encolher em até 6% em 2020, retornando aos níveis de 2019 apenas em 2022.

Ainda de acordo com ele, o excesso de oferta de gás natural liquefeito (GNL) no mercado transoceânico e um futuro excesso de oferta no mercado global de gás dariam base para um acordo nos moldes do feito pela Opep para o petróleo.

O Fórum de Países Exportadores de Gás (GECF), que alguns comparam a uma Opep do mercado de gás, tem contado com presença contínua da Rússia.

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