PicPay, Nubank ou Tesouro Selic: Qual rende mais?

Bancos digitais, carteiras digitais e produtos de investimentos estão invadindo o mercado. São tantas opções que a única forma de optar por uma, às vezes, é por meio do rendimento que ela oferece. É o caso do PicPay, Nubank e Tesouro Selic.

Todos os usuários com saldo na carteira do PicPay de até R$ 250 mil conseguem rendimentos equivalentes a 150% do CDI, que gera lucros automaticamente todos os dias. Na prática, os lucros brutos ficam acima do que é gerado pela poupança. E o melhor: a liquidez é diária.

Vale lembrar que sobre os rendimentos, há a incidência de tributos e eventuais custos, que são retidos pela carteira de pagamentos antes de ir para o a conta do usuário. Quem tiver mais de R$ 250 mil investido, R$ 252 mil, por exemplo, o dinheiro não terá rendimentos sobre os R$ 2 mil a mais. Apenas os R$ 250 mil continuam rendendo normalmente.

Rentabilidade Nubank

O rendimento da conta do Nubank é de 100% do CDI. Em números, isso proporciona uma rentabilidade de 3,4% ao ano, algo próximo ao oferecido pela taxa de juros básica (Selic), hoje, a 3,5% ao ano. Em média, a conta da fintech tem um rendimento aproximado de 0,28% ao mês.

Assim como acontece no PicPay, sobre os ganhos incidem dois impostos obrigatórios, o IOF e o Imposto de Renda (IR). Apesar disso, os lucros da conta do Nubank estão acima do que é oferecido pela caderneta de poupança, que tem ganhos de 2,45% ao ano e 0,20% ao mês.

Outro título de renda fixa, que permite analisar a rentabilidade de maneira prévia, é o Tesouro Direto. Ao fazer a compra de um título, já é possível prever o quanto será resgatado ao final da aplicação. Aqui, o investidor “empresta” o dinheiro para o governo, que o devolve na data combinada acrescido de juros.

Bastante acessível, para investir no Tesouro Direito, basta ter apenas R$ 30 para começar. Dentre as opções de Tesouro Direito, há a opção baseada na Selic, o chamado Tesouro Selic. Esse indicador tem com rendimento, como o próprio nome já diz, a variação da taxa Selic. Ela é mais indicada para objetivos a curto prazo, tendo em vista as constantes oscilações (em média a cada 45 dias).

Mas, afinal: qual o melhor lugar para investir? A reposta é simples: tudo vai depender do perfil financeiro da pessoa, se os rendimentos são a curto, médio e longo prazo, e o percentual de rentabilidade oferecido por cada empresa. Resumindo: opte sempre pelas empresas que ofereçam mais rentabilidade e segurança contra riscos financeiros oferecida pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC).